segunda-feira, 25 de maio de 2015

Os dias estão se "abreviando" conforme profetizado biblicamente?

      Certo dia, conversando com uma pessoa sobre assuntos cotidianos e como o ano "está passando rapidamente", a mesma, na sua simplicidade, disse que os dias estão passando mais rapidamente e, que na Bíblia existe uma passagem que diz que nos últimos tempos os dias seriam abreviados. Por conhecer o versículo e o contexto em que ele está inserido, rapidamente expliquei aquela irmã, que o versículo em questão não se referia as horas do dia, ou os meses do ano, mas que se referem há um tempo específico.

          Na realidade não era a primeira vez que eu ouvia alguém dizer isso. Até em pregações já ouvi alguns irmãos dizendo que os dias estão se abreviando e cumprindo-se o profetizado pela Bíblia Sagrada. Resolvi então, fazer um artigo tratando sobre a interpretação dessa passagem bíblica e o que de fato ela quer nos ensinar. Vamos ao texto:

"E se aqueles dias não fossem abreviados, ninguém se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias." (Mateus 24:22)

Quais "dias" que seriam abreviados a qual o texto se refere? Voltando simplesmente alguns versículos atrás, podemos verificar a qual período de tempo específico a passagem em questão faz alusão:

"porque haverá então uma tribulação tão grande, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem jamais haverá." (Mateus 24:21)

        Enquanto Jesus estava sentado no monte das Oliveiras, que permite visualizar a área do Templo, os discípulos lhe fizeram uma pergunta tríplice: "Dize-nos quando serão essas coisas, (a destruição do Templo) e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?"(vs. 3). A resposta de Jesus envolve as questões que se referiam à queda de Jerusalém e consequentemente do Templo, mas também às questões concernentes à Sua Volta e ao fim. Mas é difícil separar as respostas para essas perguntas. Definitivamente, elas não parecem ser respondidas em seqüência, contudo parece que Jesus começa respondendo a segunda pergunta.

      Grande parte do capítulo 24 de Mateus se refere à profecias que ainda irão se cumprir. Porém, algumas passagens tiveram seu cumprimento durante o cerco de Jerusalém, no ano 70 pelo General Tito que, de certa forma foi um "prelúdio" da tribulação que viria sobre todos os moradores da terra. Devemos entender que também houve uma "Tribulação" sobre os Judeus, conforme profetizado por Jesus quando alertou os seus discípulos sobre a "abominação da desolação"(vs. 15). 

      O Comentário Bíblico de Beacon nos traz a seguinte nota:

     "“O termo Thlipsis é usado aqui quase no seu sentido literal para a opressão diária do cerco. Sempre se objetou que as palavras desse versículo são fortes demais, e por isso não poderiam ser aplicadas ao ano 70 d.C. Mas Josefo escreve: “Penso que os infortúnios de todos os homens, desde o princípio do mundo, se comparados ao infortúnio dos judeus, não são tão importantes”. Carr assim resume a situação:

     "Não há palavras que possam descrever os incomparáveis horrores desse cerco. Era a época da Páscoa, e os judeus de todas as partes estavam comprimidos dentro das muralhas. Três facções, inimigas entre si, estavam cravadas em Sião e no monte do Templo (...) o pátio do Templo estava inundado com o sangue da discórdia civil, que literalmente se misturava com o sangue dos sacrifícios."

    Josefo afirma que mais de um milhão de judeus morreram nessa catástrofe, e que aproximadamente cem mil foram vendidos como escravos. Parece que a melhor maneira de interpretar o versículo 21 é permitir a aplicação dupla - à queda de Jerusalém em 70 d.C., e também à “grande tribulação” do final desta era.[1](grifo meu)

      Em relação á abreviação daqueles dias, o comentarista continua:

  "Abreviar aqueles dias (versículo 22) se refere ao cerco final de Jerusalém, que surpreendentemente durou menos de cinco meses (de abril a setembro de 70 d.C.). Isto aconteceu por causa dos escolhidos - para que os judeus cristãos da Judeia não fossem, em sua totalidade, eliminados em uma guerra que visava o extermínio dos judeus. A frase por causa dos escolhidos também poderia significar “por causa das orações dos cristãos em Pella, orações pelos judeus que eles tinham deixado para trás”.[2]

         Lembrando-se das profecias de Jesus sobre a queda do Templo de Jerusalém, alguns cristãos vendo que o cerco romano era iminente, fugiram para Pella, cidade localizada do outro lado do Jordão. De alguma forma, durante a "Grande Tribulação" que virá sobre todo o mundo, podemos entender que aqueles dias também serão abreviados. 

      Alguém poderia dizer que grandes mudanças, como grandes terremotos poderiam mudar a rotação da Terra, fazendo com que ela girasse mais rapidamente. De fato, existem algumas mudanças fortes o suficiente para alterar a rotação da Terra. Por exemplo, o terremoto de 8,9 graus na escala Richter que assolou o Japão em 2011 foi tão forte que acelerou a rotação da Terra e encurtou os dias em 1,6 microssegundo, segundo a Nasa. Algo parecido ocorreu por causa do terremoto no Chile, um ano antes. Já o abalo de Sumatra, em 2004, causou uma aceleração de 6,8 microssegundos, segundo cientistas.[3] Porém essas mudanças são tão sutis que são imperceptíveis á nós.
    
Conclusão

      Os dias que foram abreviados se referiam aos dias do cerco Romano contra Jerusalém, caso contrário ninguém suportaria tamanha Tribulação. Algo parecido também ocorrerá na grande tribulação mundial, onde aqueles dias serão abreviados, para que os redimidos não sejam completamente destruídos. Tanto Daniel 7.25, quanto Ap.12.14 sugerem que o comprimento real do tempo durante o qual a Besta terá permissão de aterrorizar o mundo está fixado em três anos e meio.  Em relação a impressão que temos que o tempo está "passando mais rapidamente", é simplesmente uma questão de percepção. Devido à nossa rotina, com correria e excesso de trabalho, não encontramos tempo suficiente para realizar todas as atividades que nos propomos à fazer. A modernidade e a velocidade em que as informações chegam até nós, aliados á prazos curtos de entregas de planilhas, memorandos ou trabalhos de faculdade, nos faz ter a percepção de que o tempo de fato está passando mais rapidamente. Mas é só ficar um dia sem fazer nada, olhando para o relógio que iremos ter a percepção que de as horas custaram a passar!

Paz do Senhor Jesus à todos

Prof. Saulo Nogueira


Notas: 

[1]Comentário Bíblico Beacon, pg. 165-166
[2]Ibid.
[3]Uol Notícias Ciência

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Igreja protestante da França decide abençoar casamentos homossexuais

       A principal igreja protestante da França dá um grande passo na direção dos casais de pessoas do mesmo sexo. Os pastores, se quiserem, poderão abençoar os casais de gays e lésbicas que tiverem se casado no civil em uma cerimônia na igreja.
      A decisão foi aprovada neste domingo (17) pela ampla maioria dos participantes de um sínodo protestante. A bênção aos casais homossexuais recebeu 94 votos a favor e apenas três contra, no mesmo dia em que associações programaram manifestações para marcar o Dia Internacional de Combate à Homofobia.
      O pastor Laurent Schlumberger, que participou do sínodo ocorrido em Sète (sul), ficou impressionado com o clima que ele descreveu como "excelente" durante a votação. Segundo o reverendo, a sessão foi marcada pela "confiança e fraternidade" entre os participantes. Schlumberger é presidente do conselho nacional da Igreja Protestante Unida (Epuf), a mais antiga corrente do protestantismo instalada no território francês. A instituição reúne 250 mil fiéis e 500 pastores em todo o país.
    O reverendo Marc Pernot, pastor do Oratório do Louvre, uma das principais paróquias protestantes de Paris, disse em entrevista à RFI ter ficado "um pouco surpreso" com o resultado favorável e "contente com o consenso sobre a questão". Até agora, o reverendo Pernot só podia abençoar os casais de pessoas do mesmo sexo em um local privado. Ele explicou que o fato de ser autorizado a abençoar as uniões homossexuais em público, nas instalações da igreja, é uma conquista importante para muitos fiéis.
    A iniciativa de acolher os casais homossexuais com uma bênção formal às uniões já regularizadas no registro civil será uma decisão facultativa de cada pastor. O benefício é concedido dois anos depois da regulamentação do casamento gay na França, promulgado em maio de 2013.

Precedente

     Até agora, só a Missão Popular Evangélica francesa autorizava seus pastores a acolher homossexuais em suas celebrações. Essa igreja é, no entanto, menos representativa do que a Igreja Protestante Unida, uma corrente histórica no protestantismo francês.
     Segundo o especialista e historiador de religiões Odon Vallet, a decisão da Epuf revela uma evolução do "Movimento Casamento para Todos", que militou pela legalização do casamento gay. Em outros países, onde a presença dos protestantes é mais numerosa, como nos Estados Unidos, no Canadá e em países escandinavos, a bênção a casais do mesmo sexo é mais frequente. 
   "Para o protestantismo, ao contrário do catolicismo, o casamento não é um sacramento", explica Vallet. "É um fato social, importante, mas não um ato de veneração", diz o historiador. Ele considera que a aceitação do casamento entre pessoas do mesmo sexo é algo "inimaginável" na Igreja Católica, mas nota que alguns padres contrariam a proibição.
Nota do Blog: É muito triste ver notícias como essas, onde igrejas históricas, (veja também) envolvidas com o Liberalismo Teológico, fazem concessões ao "politicamente correto", negligenciando o ensino das Escrituras. Casamento é uma instituição Divina, com o intuito do homem e da mulher viverem a plenitude de um relacionamento hétero afetivo, procriarem e se satisfazerem sexualmente. Quando esses "pastores", levantarem suas mãos para abençoar essas uniões, farão um ato vazio e sem validação divina, pois o Senhor jamais entrará em contradição com a Sua Palavra. 
Paz do Senhor à todos
Prof. Saulo Nogueira

terça-feira, 12 de maio de 2015

Novo terremoto no Nepal provoca pânico e deixa mortos

     Um forte terremoto de magnitude 7,3 atingiu o Nepal nesta terça-feira (12), matando ao menos 37 pessoas e ferindo 1.066, segundo a agência de notícias Reuters. Prédios e estruturas que estavam danificadas pelo terremoto de 25 de abril - que matou 8 mil pessoas no país - colapsaram.

      Segundo a rede CNN, 29 pessoas morreram no tremor - que teve epicentro 68 km a oeste da cidade de Namche Bazaar, perto do Monte Everest e da fronteira com o Tibet, segundo o Serviço Geológico dos EUA. O terremoto pôde ser sentido no norte da Índia e em Bangladesh. A agência de notícias France Press fala em 24 mortos.

         Nas cidades indianas fronteiriças com o Nepal morreram cinco pessoas -uma em Uttar Pradesh e quatro em Bihar, de acordo com autoridades, e a mídia chinesa relatou uma pessoa morta no Tibet após deslizamento de rochas sobre um carro. Prédios tremeram em Nova Délhi, fazendo com que funcionários de escritórios corressem para as ruas. Moradores da cidade indiana de Siliguri, perto da fronteira como Nepal, disseram que pedaços de concreto caíram de um ou dois prédios.

    A OIM, um grupo intergovernamental, mobilizou equipe para Chautara após o devastador terremoto de 25 de abril. Chautara é capital do distrito de Sindhupalchowk, que sofreu o mais pesado número de mortos no terremoto de magnitude 7,8 do mês passado. O país ainda não se recuperou do potente sismo de abril. O forte tremor matou mais de 8 mil pessoas, deixou mais de 17.800 feridos e destruiu milhares de imóveis e monumentos. A destruição foi tamanha que o Nepal ainda continua contando mortos e buscando por desaparecidos.

     O terremoto desta terça sacudiu o acampamento base para o Everest. Foi registrado a 68 km a oeste da cidade de Namche Bazar, perto do Monte Everest. Ondas de choque foram sentidas em todo o norte da Índia e em Bangladesh.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

O apêndice não tem nada de “órgão vestigial”

       Há muito tempo o apêndice tem sido considerado pelos naturalistas darwinianos como um “órgão vestigial”, isto é, vestígios evolutivos de um passado terrestre com ancestralidade comum entre as espécies. Charles Darwin foi o primeiro a sugerir que o apêndice teria surgido durante a transição da dieta de folhas para uma alimentação baseada no consumo de frutos.[1] Para ele, os supostos ancestrais primatas dos humanos necessitavam de um ceco de grandes dimensões para a digestão das folhas fibrosas, que se tornou desnecessário quando passaram a se alimentar, sobretudo, de frutas. Essa mudança no hábito alimentar teria provocado a atrofia do ceco, e o apêndice corresponderia a uma das suas pregas. Segundo sua (i)lógica reducionista, devido ao fato de o alimento não passar mais pelo apêndice ao longo do percurso intestinal, isso sugere que ele não possui função alguma. É fato que ele não possui a função digestiva. No entanto, o intestino é muito mais do que apenas um órgão digestivo. Um exame microscópico do apêndice mostra que ele contém uma quantidade significativa de tecido linfoide.[2] Agregados semelhantes de tecido linfoide (conhecido como tecidos linfoides associados ao intestino, GALT) ocorrem em outras áreas do sistema gastrointestinal. Os GALT estão envolvidos na capacidade do corpo de reconhecer antígenos estranhos no material ingerido. 

        A medicina tem lucrado muito com o conceito evolucionista de que o apêndice não tem função, causa inflamação e leva pessoas à morte. Assim, o apêndice é frequentemente retirado por meio de cirurgias. No entanto, pesquisas demonstram por meio de experimentos em coelhos que a apendicectomia (retirada do apêndice) em filhotes recém-nascidos prejudica o desenvolvimento da imunidade da mucosa.[3] Estudos morfológicos e funcionais do apêndice de coelhos indicam que ele é provavelmente o equivalente à bursa das aves em mamíferos.[4, 6] A bursa (órgão linfoide onde são formados os linfócitos B) tem um papel crucial no desenvolvimento da imunidade humoral em aves. A semelhança histológica e imuno-histoquímica do apêndice humano e do coelho sugere que o apêndice humano tem uma função similar à do apêndice do coelho. Para indivíduos adultos a retirada do apêndice pode não causar tantos prejuízos, porém ele é essencial nas primeiras fases da vida.

          Sabe-se hoje que o apêndice humano é importante no início da vida porque ele atinge o seu maior desenvolvimento logo após o nascimento e, em seguida, regride com a idade, assemelhando-se, eventualmente, a outras regiões de GALT como placas de Peyer no intestino delgado. De acordo com o Dr. Moore, o apêndice em lactentes e crianças tem a aparência de um órgão linfoide bem desenvolvido e possui importantes funções imunológicas.[7] Pesquisa recente revelou que o apêndice humano pode proteger contra a infecção recorrente por Clostridium difficile.[8] Os resultados indicaram que indivíduos sem apêndice foram quatro vezes mais propensos a ter uma infecção recorrente por Clostridium difficile (um patógeno comum em hospitais). Enquanto a infecção recorrente nos indivíduos com o apêndice intacto foi de apenas 11%, em indivíduos sem o apêndice a recorrência atingiu 48% dos casos.

       Outro estudo sugere que o apêndice vermiforme funciona como uma casa segura para a sobrevivência de bactérias intestinais comensais (bactérias boas), facilita o crescimento da flora bacteriana normal (cultiva as bactérias boas), e permite a recolonização do cólon após diarreias ou uso de antibióticos que matam as bactérias benéficas.[9] A forma do apêndice é perfeita para armazenar essas bactérias benéficas. Ele possui um fundo cego e uma abertura estreita, impedindo assim o influxo dos conteúdos intestinais. As bactérias benéficas estão presentes no intestino e vivem em harmonia com o hospedeiro, ajudando a digerir a celulose, sintetizando compostos nutricionais como a vitamina K e componentes vitamínicos do complexo B. Também ajudam a matar bactérias que podem agredir o intestino humano. 

       Um estudo de anatomia comparativa sugeriu que o apêndice evoluiu minimamente 32 vezes, mas foi perdido menos que sete vezes.[10] O autor concluiu a partir de seus resultados, e juntamente com outras evidências médicas e imunológicas, que as hipóteses de Darwin já estão refutadas. Ademais, o autor sugeriu que o apêndice é adaptável, mas não evoluiu como uma resposta a qualquer fator social ou dieta particular avaliada no estudo. Como pode ser observado, não é pelo fato de a ciência não saber a função de um órgão que isso significa que esse não tenha alguma função. Somente agora a ciência sabe que o apêndice humano não é um órgão vestigial, como tem sido argumentado durante tantas décadas a favor do evolucionismo. Ainda assim, diante de tantas evidências, há os que se mantêm céticos devido ao filtro naturalista e ao dogmatismo darwiniano.

(Everton F. Alves, mestre em Ciências da Saúde)


Referências:
[1] Barras C. Appendix Evolved More Than 30 Times. Science magazine. [Fev. 2013]. Disponível em:http://news.sciencemag.org/plants-animals/2013/02/appendix-evolved-more-30-times
[2] Spencer J, Finn T, Isaacson PG. Gut associated lymphoid tissue: a morphological and immunocytochemical study of the human appendix. Gut. 1985; 26(7):672-679.
[3] Dasso, J. F. and M. D. Howell. Neonatal appendectomy impairs mucosal immunity in rabbits. Cellular Immunology 1997; 182:29-37.
[4] Weinstein PD, Mage RG, Anderson AO. The appendix functions as a mammalian bursal equivalent in the developing rabbit.Advances in Experimental Medicine & Biology 1994; 355:249-253.
[5] Dasso JF., H. Obiakor, H. Bach, A.O. Anderson and R.G. Mage. A morphological and immunohistological study of the human and rabbit appendix for comparison with the avian bursa. Developmental & Comparative Immunology 2000; 24:797-814.
[6] Fisher RE. The primate appendix: a reassessment. The Anatomical Record 2000; 261: 228-236.
[7] Moore KL. Clinically Oriented Anatomy. Baltimore: Williams & Wilkins, 1992.
[8] Im GY, Modayil RJ, Lin CT, Geier SJ, Katz DS, Feuerman M, Grendell JH. The Appendix May Protect Against Clostridium difficileRecurrence. Clin Gastroenterol Hepatol. 2011; 9(12):1072-7.
[9] Bollinger RR, Barbas AS, Bush EL, Lin SS, Parker W. Biofilms in the large bowel suggest an apparent function of the human vermiform appendix. J Theor Biol. 2007; 249(4):826-31.
[10] Smith HF, Parker W, Kotzé SH, Laurin M. Multiple independent appearances of the cecal appendix in mammalian evolution and an investigation of related ecological and anatomical factors. Comptes Rendus Palevol 2013; 12(6):339-354.