quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Quem criou o Criador?

     Nesse vídeo bem curto, o Apologista cristão John Lennox expõe de forma simples e dinâmica a Falácia do Argumento de "quem criou Deus?". É claro que sua resposta é curta e objetiva e essa é uma controvérsia que demanda uma maior aprofundação no Tema, mas postei o vídeo devido a simplicidade e coerência da resposta. Até eu postar algo á respeito, quem quiser já lendo e estudando sobre o tema, uma boa pedida é o Livro: Não tenho fé suficiente para ser ateu, dos brilhantes apologistas Norman Geisler e Frank Turek.  

     John Lennox é Professor da Universidade de Oxford e de forma brilhante e implacável responde ao Ateu militante Richard Dawkins.

Veja o vídeo:

Paz á todos que estão em Cristo.
Prof. Saulo Nogueira

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Os filhos de Jacó formaram 12, 13 ou 14 tribos?

    Visto que os dois filhos de José — Efraim e Manasses — foram relacionados entre as doze tribos de Israel, o verdadeiro número de tribos parece que era treze. Se somarmos com José serão catorze. Por que, então, a Bíblia continua a mencionar as tribos como doze, em vez de treze ou catorze? Que tribo foi posta de lado nessa contagem?

     Jacó foi pai de doze filhos, não de treze (homens). Mas em Gênesis 48.22 ele concedeu a José uma porção dobrada de sua herança, em vez de uma quantidade menor, como aos demais filhos.

“E eu te dou um pedaço de terra a mais do que a teus irmãos, o qual tomei com a minha espada e com o meu arco da mão dos amorreus”. (Gênesis 48:22)

       Isso significava que embora não houvesse uma tribo com o nome de seu filho querido, haveria duas relacionadas a José: a de Efraim e a de Manassés. Em outras palavras, a primeira seria a tribo A e Manassés a tribo B. Ambas de José. A tribo de Levi seria sacerdotal e cuidaria da parte espiritual de todas as demais. Ela não deveria receber território tribal (os levitas seriam distribuídos pelas cidades e vilas espalhadas por toda a Canaã após a conquista). Isso significa que deveriam existir apenas onze territórios, em vez de treze, não fosse o fato de as duas tribos de José compensarem a subtração da de Levi do número agraciado com território, que não recebeu uma porção de terra em herança porque os levitas exerciam a função de sacerdotes. Espalhados por todas as tribos em 48 cidades levíticas, eles ensinavam os estatutos do Senhor às tribos (Dt 33:10). No entanto, o plano de Deus era que Israel se constituísse de doze tribos, em vez de onze apenas. A duplicada honra atribuída a José quando se concedeu a seus dois filhos uma herança dobrada, deveu-se aos serviços excepcionalmente valiosos que ele prestou ao preservar toda a sua família da morte, naquele tempo de fome, ao dar-lhe abrigo e refúgio na terra do Nilo. Em Gênesis são relatadas as 12 tribos originais, mas na relação do livro de Números, Manassés e Efraim, filhos de José, substituem a tribo de seu pai, pois receberam a dupla porção de José que ficou dividida entre Manasses e Efraim, seus dois filhos de forma a preencher a vaga deixada por Levi.

Veja a diferença:

Gênesis 46                                             Números 26                                  Apocalipse 7

1. Rúben                                                  Rúben                                                Rúben
2. Simeão                                                Simeão                                              Simeão
3. Levi                                                         -                                                      Levi
4. Judá                                                      Judá                                                   Judá
5. Issacar                                                 Issacar                                              Issacar
6. Zebulom                                            Zebulom                                           Zebulom
7. José                                                         -                                                       José
8. -                                                         Manasses                                          Manasses
9. -                                                           Efraim                                                   -
10. Benjamim                                       Benjamim                                         Benjamim
11. Dã                                                        Dã                                                      -
12. Gade                                                  Gade                                                 Gade
13. Aser                                                    Aser                                                 Aser
14. Naftali                                              Naftali                                              Naftali

Mas e Apocalipse? A relação também é diferente. Por quê? 


      Na passagem do Apocalipse, José e Manassés são contados em separado, possivelmente indicando que José e Efraim (filho de José) são contados como uma única tribo. Dã é omitido nesta relação, possivelmente porque os danitas tomaram a sua porção pela força numa área ao norte de Aser, separando-se de sua herança original que era ao sul num ato de agressão não provocada, segundo Juízes 18.27. Além disso, os danitas foram a primeira tribo a ir para a idolatria, trazendo consigo uma estola sacerdotal idólatra, que haviam roubado com violência de um efraimita (Jz 18.18-26.). Levi aparece nesta relação como uma tribo separada, possivelmente porque, depois da cruz, os levitas não mais exercem o seu ofício para todas as tribos e, então, podem receber uma porção de terra por herança para si. Efraim deve ser o mesmo que "José", nessa lista; Manassés é mencionado separadamente. Visto que Efraim permaneceu na margem ocidental, enquanto Manassés se estabeleceu como "meia-tribo" na margem oriental, era razoável que se desse a Efraim a honra de levar o nome de seu pai.O importante é que em cada caso o autor bíblico tem o cuidado de preservar o número original de 12 tribos, número este que tem um significado espiritual, indicativo de uma perfeição espiritual (cf. as portas e fundações da Cidade celestial, em Apocalipse 21)

Paz á todos que estão em Cristo Jesus.
Prof. Saulo Nogueira

Referência:
Archer; Gleason L., Enciclopédia de Temas Bíblicos
Geisler, Norman; Howe, Thomas, Manual popular de dúvidas, enigmas e "contradições" da Bíblia

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Cristãos acreditam no céu e inferno, mas também em muitas heresias

   A mais recente pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas LifeWay é intitulada “Americanos acreditam no céu, inferno e em algumas heresias”. Encomendada pela Ligonier Ministries e publicada dia 28 de Outubro, recebeu destaque em vários sites de conteúdo evangélico. O material revela que muitos evangélicos americanos têm opiniões “heterodoxas” sobre a Trindade, a salvação, e outras doutrinas. Segundo os padrões dos conselhos mais importantes da Igreja primitiva, essas posturas seriam consideradas heréticas.

Os pesquisadores fizeram 43 perguntas sobre fé, abordando temas como pecado, salvação, Bíblia e vida após a morte. A pesquisa feita com 3 mil pessoas tem uma margem de erro de 1,8% e seu nível de confiança é de 95%. As principais conclusões do estudo são que embora a imensa maioria – 90% dos evangélicos e 75% dos católicos – acredite que o céu é um lugar real, cerca de 19% dos evangélicos (67% dos católicos) acreditam que existem outros caminhos para chegar lá que não seja através da fé em Jesus. Por outro lado, 55% dos evangélicos dizem que o inferno é um lugar real, contra 66% dos católicos. Na média, os americanos não parecem muito preocupados com o pecado ou em irem para o inferno depois de morrer. Dois terços (67%) dizem que a maioria das pessoas são basicamente boas, apesar de todos os seus pecados. Apenas 18% acredita que até mesmo pequenos pecados podem resultar em condenação eterna, enquanto pouco mais da metade (55%) dizem que Deus tem “um lado irado”.

        A importância desse tipo de levantamento é a grande influência que a igreja americana tem sobre a maioria das igrejas do mundo ocidental. Segundo Stephen Nichols, diretor acadêmico da Ligonier, os dados mostram “um nível significativo de confusão teológica”. “Muitos evangélicos não têm visões em harmonia com a Bíblia sobre Deus ou os seres humanos, especialmente em questões de salvação e do Espírito Santo”, acrescentou. Alguns pontos têm variação expressiva dependendo da tradição teológica a que a pessoa entrevistada pertence. Porém, em algumas questões os resultados surpreendem. Em alguns casos, o problema parece ser mais a falta de informação. Menos da metade (48%) acredita que a Bíblia é a Palavra de Deus, sendo que 50% dos evangélicos e 49% dos católicos dizem que ela é “útil, mas não uma verdade literal”.


          Ao mesmo tempo, por exemplo, apenas 6% dos evangélicos acham que o “Livro de Mórmon” é uma revelação de Deus, enquanto outros 18% “não tem certeza e acham que pode ser”. Possivelmente desconhecem que os mórmons são uma seita e que, para eles, Jesus e o Diabo são irmãos, filhos do Deus-pai, que vive em outro planeta. Perguntados sobre a natureza de Jesus, um terço (31%) disse que Deus, o Pai é mais divino do que Jesus, enquanto 9% não tinham certeza. Além disso, 27% dizem que Jesus foi a primeira criação de Deus, e outros 11% não tinham certeza.

      
         No segundo e terceiro século, proeminentes teólogos e líderes da igreja debateram por muito tempo sobre a natureza. O concílio ecumênico da Igreja em Nicéia, no ano 325, e o concílio ecumênico de Constantinopla, em 381 declararam sua rejeição a qualquer ensinamento que defendia que Jesus não era um com o pai, da mesma substância. Logo, tratar Jesus como um ser criado e menor que Deus-Pai não é um ensinamento cristão, embora permaneça sendo ensinado por seitas como os mórmons e os Testemunhas de Jeová.

       Na mesma época, concílios ecumênicos também esclareceram que a Trindade era composta por Pai, Filho e Espírito Santo, sem diferença de essência ou hierarquia entre eles. Quando questionados sobre a pessoa do Espírito Santo, os evangélicos de 2014 revelam posturas ainda problemáticas. Mais da metade (58%) disse que o Espírito Santo é uma força, não uma pessoa. Enquanto 7% disse não ter certeza. Sobre o Espírito Santo ser menos divino do que Deus Pai e Jesus, 18% concordaram e o mesmo percentual respondeu “não sei”. Já dois terços dos católicos (75%) responderam acreditar que o Espírito Santo é apenas uma “força divina”.

       A natureza humana e a salvação são outras áreas que mostram confusão nas respostas. Dois em cada três evangélicos (71%) dizem que uma pessoa será salva se buscar a Deus primeiro, e depois Deus responde com sua graça. Uma percentagem semelhante (67%) disse que as pessoas têm a capacidade de se converter a Deus apenas por sua própria iniciativa. Ao mesmo tempo, mais da metade (56%) disse que as pessoas têm de contribuir para a sua própria salvação.

       Essa parece ser a questão que ainda suscita mais debate. A tradição mais comum entre católicos romanos, ortodoxos e aguns ramos protestantes defende que os seres humanos cooperam com a graça de Deus na salvação. O ensinamento cristão histórico em todos os ramos é que qualquer ação por parte do homem será apenas uma resposta à obra do Espírito de Deus. Ao serem perguntados sobre a igreja local, 52% acreditam que não há necessidade de pertenceram a uma igreja, pois buscar a Deus sozinho tem o mesmo valor que a adoração comunitária. Ao mesmo tempo, 56% disseram crer que o sermão do pastor não tem “qualquer autoridade” sobre eles. Quarenta e cinco por cento dos entrevistados acredita que tem o direito de interpretar as Escrituras como quiserem.


Teólogos comentam


         A revista Christianity Today consultou teólogos sobre os resultados da pesquisa. Para Nichols, a Ligonier apenas está verificando o que muitos pastores já sabem: as pessoas não conhecem sua fé a fundo. Timothy Larsen, professor do pensamento cristão no Wheaton College, afirma que isso só poderá ser revertido com mais discipulado bíblico. John Stackhouse, professor de teologia no Regent College, em Vancouver, é enfático: “Um sermão no domingo e um estudo bíblico simples durante a semana não é suficiente para informar e transformar a mente das pessoas para seguirem a teologia cristã ortodoxa.” Ele acredita que é preciso mais empenho dos que pregam para deixar claro o que a Bíblia ensina sobre essas questões-chaves. Opinião parecida tem Beth Felker Jones, professora de Teologia no Wheaton College: “Os líderes da Igreja precisam ser capazes de ensinar a verdade da fé com clareza e precisão, e nós precisamos ser capazes de mostrar às pessoas por que isso é importante para as nossas vidas.”

       Howard Snyder, ex-professor de em vários seminários conhecidos, enfatiza que a doutrina da Trindade não é um “conceito teológico abstrato, mas uma verdade cristã fundamental que nos informa sobre o Deus que adoramos, que somos como seres humanos, e toda a criação”Na análise do diretor da LifeWay, Ed Stetzer, o evangélico médio “gosta de acreditar em um tipo de Deus quase cristão, com doutrinas incompletas”.

Via: Gospel Prime

Nota do Blog: essa notícia é extremamente alarmante! Isso compromete até a relação do fiel com Deus. Se o cristão não conhece as doutrinas básicas da fé que ele segue, como ele prestará um culto racional e verdadeiro ao Eterno. E se essa pesquisa for feita aqui no Brasil, qual será o resultado? Temo que não será muito diferente. E não estamos falando de doutrinas mais profundas da teologia ou coisas abstratas, mas de doutrinas centrais da fé cristã, sem as quais o crente não consegue um amadurecimento espiritual sem conhecê-las. Temos que orar pelos nossos irmãos para que sintam o desejo de aprender mais sobre as Sagradas Escrituras e para que alguns pastores e pregadores parem de pregar bobagens e heresias nos púlpitos e voltam a pregar a sã doutrina e volte a discipular o rebanho. Como disse o sábio profeta Oséias:

“ Meu povo perece por falta de conhecimento”

terça-feira, 11 de novembro de 2014

A loucura do Evangelho, sim. A "loucura dos evangélicos", jamais!

Por Antognoni Misael    

 Como bem dizia Lutero: “quanto ao amor devemos ser flexíveis como uma cana ou a folha, pois o amor cede, mas quanto à verdadeira fé devemos ser invencíveis, e, se possível, mais duros do que o diamante”.

     Portanto, amigos leitores quando posto algum comentário sobre algum vídeo ou notícia relacionada o meio evangélico (com todas suas variedades e esquisitices) não estou falando sobre amor, logo posso não ser flexível como a cana, ou folha. A saber, que o amor não depende de convicções pessoais, o amor é mandamento. Assim, do mesmo modo, para que eu ame não significa que devo me omitir em lançar opinião. O que ocorre frequentemente nesse espaço é que alguns colegas confundem “defesa de fé” com falta de amor – desta feita, confesso que é muito difícil ser entendível pra estes. Alguns interpretam que estamos dividindo a igreja, ou que estamos provocando a falta de união. Recentemente postei algo relacionado aos Aviva’s, cuja prática está linkada ao modus operandi do suposto avivamento que o Brasil estaria experimentando, vide líderes da Teologia da Prosperidade e alguns artistas do segmento Gospel.

Quero fazer as seguintes considerações:

1) Entendo que a igreja evangélica brasileira de um modo geral está mal nutrida da sua bússola de fé (as escrituras).

2) O movimento gospel, abastecido por alguns astros da música, cujos manjares é idêntico ao dos comerciantes do pop music secular, representa bem mais um mercado do que um reduto de verdadeira adoração ou um campo missionário.

3) Os avivamentos pautados na palavra de Deus ocorreram com o retorno as escrituras sagradas, a auto consciência do estado de pecaminosidade, e não na ênfase de experiências humanas, ou bênçãos materiais.

4) Segundo pesquisa realizada e publicada na obra Reforma Agora, do Pr. Renato Vargens, 50% dos pastores do Brasil nunca leram a Bíblia toda. Ou seja, uma enorme quantidade de igrejas cristãs no Brasil são lideradas por homens despreparados e sujeitos a qualquer vento de doutrina vã.

5) Atualmente você não vê nenhum outro segmento religioso no Brasil nos dando mais indícios de loucura e insanidade do que os "evangélicos" - basta computar as centenas de vídeos insanos, bizarros, forjados e vergonhosos.

       Diante disso, quando expomos alguma opinião relacionada a tal quadro, não o faço por desejar desunião ou por falta de amor. Só o faço por democraticamente expor a minha fé; ratificar que isso ou aquilo não representa biblicamente o Evangelho, e acenar para a necessidade de uma “nova reforma”, ou redefinição dos postulados da fé cristã nos dias de hoje. O que me entristece? O fato de receber ataques Ad Hominem por parte daqueles que acham que tudo está normal e me acusam de “perseguir” o movimento evangélico. O que, sinceramente tenho a dizer é: eu defendo a “Loucura do Evangelho”, e não a “Loucura de alguns Evangélicos”. Note:

a) Somos acusados de dividir o reino

b) Somos acusados de tocar nos “ungidos do Senhor”

c) Somos acusados de não entender as coisas espirituais (principalmente quando não se há respaldo bíblico para elas)

d) Corremos o grande risco de que alguns crentes se afastem de nós

e) Corremos o grande risco de nos tornarmos uma espécie de intruso dentro da igreja

       Uma característica do inchaço de muitas igrejas é o pragmatismo, o hedonismo, as ênfase nas bênçãos, o bem estar das coisas de Deus e não o próprio Deus... isso nos lembra os tempos do profeta Jeremias quando o povo de Israel se mostrou tão hedônico, apegado as coisas da terra, fartos porém das coisas dEle e esquecidos do próprio Deus.
“Como, vendo isto, te perdoaria? Teus filhos me deixam a mim e juram pelos que não são deuses; quando os fartei, então adulteraram, e em casa de meretrizes se ajuntaram em bandos. Como cavalos bem fartos, levantam-se pela manhã, rinchando cada um à mulher do seu próximo. Deixaria Eu de castigar por estas coisas, diz o SENHOR, ou não se vingaria a minha alma de uma nação como esta?” (Jeremias 5:7-9)
     Portanto, se você querido leitor, hostiliza alguns comentários e críticas relacionadas aos postulados que fiz acima, eu entendo que você:

1) Defende que a igreja evangélica brasileira está crescendo por motivo de um avivamento e está bem nutrida da Palavra.

2) Defende que movimento gospel tem representado o evangelho de Jesus sendo um reduto de verdadeira adoração e um campo missionário.

3) Defende que os avivamentos pautados na palavra de Deus ocorreram na ênfase de experiências humanas, bênçãos materiais e multiplicação do número de igrejas (mesmo aquelas que surgem de rachas, ou por insubmissão).

4) Defende que apesar de 50% dos pastores do Brasil nunca terem lido a Bíblia toda, isso não importa porque “a letra mata e a teologia enterra” – logo, o que vale é ser cheio do Espírito Santo.

5) Defende que o que tem ocorrido no segmento religioso no Brasil não são indícios de loucura e insanidade; boa parte dos vídeos esquisitos que circulam pela net são “mistérios” e devem ser assimilados como um mover de Deus. Isto posto, se você considera corretas estas cinco observações acima, e discorda da crítica relacionada ao nosso panorama geral. E se isso pra você é dividir o reino (embora pra mim não seja). Que este se divida!

***

Antognoni Misael, editor do Arte de Chocar, co-editor do Púlpito Cristão.

Nota do Blog: Compartilho a opinião do irmão Antognoni Misael. Muitas pessoas pensam que nós apologistas gostamos ou temos prazer em expor os erros da"igreja". Primeiramente acredito que agindo assim, não estamos despindo a igreja do Senhor diante do mundo. Muito pelo contrário. Creio que verdadeira Igreja, a noiva do cordeiro, permanece imaculada, justa e Santa diante de Seu esposo Jesus Cristo. O que nós expomos é a prostituta, a falsa igreja, a grande meretriz babilônica que se prostitui com os reis da terra. De forma alguma atacamos a Esposa do Cordeiro, (não somos loucos!) pois também fazemos parte dessa Igreja, mas abominamos a "igreja" que deturpa o Verdadeiro Evangelho do Senhor Jesus, que cria uma teologia baseada na prosperidade financeira como sinais da bênção de Deus e acima de tudo menospreza a Graça e a Misericórdia do Senhor. Oremos à Deus que levantem outros apologistas, que assim como Paulo, Lutero, Calvino, eu e você, tenham  a coragem de defender a Verdadeira Igreja e expor e combater a heresias propagadas pela falsa igreja. 

"Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos."
Judas 1:3

Prof. Saulo Nogueira

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Evolucionistas não entendem a origem da vida

Dr. James Tour, professor de Química Universidade Rice
       Um químico proeminente, reconhecido este ano como um dos 50 cientistas mais influentes do mundo, diz que a maioria dos cientistas não entende como a evolução poderia explicar a existência da vida. O Dr. James Tour é um conhecido professor da Universidade Rice, especializado em química, nanoengenharia e ciência da computação. Ao longo dos últimos 30 anos, Tour foi autor de mais de 500 pesquisas publicadas, e foi reconhecido como um dos “50 cientistas mais influentes do mundo atual”, pelo thebestschools.org. Tour também recebeu prêmios e reconhecimentos da Sociedade Química Americana, Thomson Reuters, Honda, Nasa e outros. Em um vídeo lançado em 2012, Tour explicou que ele adquiriu uma vasta experiência estudando a origem da vida. “Vou dizer-lhe como cientista e químico sintético”, Tour diz, “se alguém fosse capaz de entender a evolução, essa pessoa seria eu, porque faço moléculas para ganhar a vida, e não é apenas comprar um kit, e misturar isso com mais isso e obter aquilo. Quer dizer, ab initio, eu faço moléculas. Eu entendo o quão difícil é fazer moléculas.”

      Apesar de sua experiência e conhecimento, Tour admite que não entende como a evolução poderia contar para a existência da vida. “Eu não entendo a evolução, e vou confessar para você”, ele diz no vídeo. “Para mim está tudo bem dizer que ‘eu não entendo isso’? Está tudo bem? Eu sei que há um monte de pessoas lá fora que não entende nada de síntese orgânica, mas entendem de evolução. Eu entendo muito sobre fazer moléculas; mas eu não entendo a evolução. E você poderia apenas dizer: uau! Isso deve ser realmente incomum!”

       Todavia, Tour diz que ele não é o único que não entende como a vida poderia ter surgido de processos naturais e não guiados. “Deixe-me dizer a você o que acontece nos bastidores da ciência – com os membros da Academia Nacional, com vencedores de prêmios Nobel”, declarou Tour. “Eu me assentei com eles, e quando estávamos sós, não em público – porque é uma coisa apavorante, se você diz o que eu acabei de dizer –, eu disse: ‘Você entende tudo isso, de onde tudo isso veio e como aconteceu?”’ A resposta que Tour inevitavelmente recebe é: “Não”.

“Toda vez que eu me assento com químicos sintéticos, que entendem isso, eles dizem ‘uh-hu. Não’”, afirma Tour. “E se eles estão com medo, e querem dizer ‘sim’, então não dizem nada. Eles apenas olham pra mim, porque sinceramente eles não podem fazer isso.”

       Ele ainda diz que existe uma importante diferença entre microevolução e macroevolução – a primeira é claramente observável e repetível, mas a segunda nunca foi testemunhada. “De tudo o que eu posso ver, a microevolução é um fato; nós a vemos ao redor de nós com respeito às pequenas mudanças entre as espécies e os biólogos demonstram esse procedimento nos seus laboratórios diariamente. Então, não há argumentos a respeito de microevolução”, ele escreve em uma postagem em seu blog. “O centro do debate, para mim, então, é a extrapolação da microevolução para a macroevolução.”

        Depois de reconhecer que os evolucionistas estão “coletivamente perplexos” pela origem da vida, Tour junta-se a quase 900 outros cientistas ao assinar uma Dissidência Científica do Darwinismo, que declara: “Nós somos céticos quanto às reivindicações de que a habilidade de mutações aleatórias e da seleção natural leve à complexidade da vida. Exames cuidadosos das evidências da teoria darwinista devem ser encorajados.” Se a evolução não pode contar para a existência da vida, então como a vida foi originada? Tour diz que a resposta mais razoável é simples. “Eu acredito fundamentalmente que Deus criou a todos nós”, ele disse à Houston Chronicle.


Nota do Blog: Até quando a mídia vai continuar misturando o debate Criacionismo Vs Evolucionismo com debate Religião Vs Ciência. Nada mais mentiroso. O químico Dr. James Tour está provando cientificamente que a Evolução não é um fato comprovando, usando a Química. Ele não está usando a Bíblia nem argumentos religiosos, mas a própria Ciência. O mais coerente seria fazer distinção entre boa Ciência Vs má Ciência. Se você acessar o Link acima com o nome dos "dissidentes" da Teoria da Evolução, irá perceber um grande número de cientistas Phds em várias áreas e Universidades consagradas, como Harvard, Princeton, etc. que não aceitam o Evolucionismo como uma verdade absoluta como vem sendo nos ensinado desde o colegial.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Livros que não podemos deixar de ler: Em defesa de Cristo, de Lee Strobel

       De vez em quando estarei postando aqui alguns livros de apologética indispensáveis para aqueles que desejam aprender a defender sua fé com uma argumentação sólida e bem fundamentada. E o primeiro livro da série é uma obra de Lee Strobel: Em defesa de Cristo, da Editora Vida. Livro indispensável para a leitura, onde o apologista e advogado, formado na famosa Universidade de Yale, num sistema de entrevista, expõe o pensamento de vários defensores contemporâneos das verdades cristãs, entre eles: William Lane Craig, Craig Blomberg, D.A. Carson, Bruce Metzger, Gary Habermas, J.P. Moreland, entre outros. Excelente leitura para quem quer uma boa base apologética baseado nos argumentos das mentes cristãs mais brilhantes da atualidade. Este livro traz respostas ás perguntas difíceis relacionadas à existência de Jesus, tratando sobre os documentos históricos, fundamentos arqueológicos e científicos sobre Jesus e Seus milagres, o que as profecias dizem sobre Cristo, relatos das testemunhas oculares, se Ele se enquadra no perfil de Deus, Seu corpo que não foi encontrado, entre outros.
Excelente leitura. Recomendo á todos que necessitam de respostas convincentes ás indagações do movimento neo-ateísta ou para aqueles que simplesmente querem ser mais fortalecidos em sua fé diária.

Prof. Saulo Nogueira