terça-feira, 21 de junho de 2016

Associação de pediatria dos EUA declara-se formalmente contra a ideologia de gênero

       Uma das associações médicas de pediatria mais influentes dos Estados Unidos publicou uma dura nota contra a teoria de gênero – também chamada de ideologia de gênero – como fundamento de políticas públicas. A declaração do American College of Pediatricians alerta educadores e parlamentares para que rejeitem qualquer medida que condicione as crianças a aceitarem como normal “uma vida que personifique química e cirurgicamente o sexo oposto”. A nota do grupo médico afirma, enfaticamente que “os fatos, não a ideologia, é que determinam a realidade”. Leia a seguir a tradução da íntegra da nota:

1. A sexualidade humana é uma característica biológica binária objetiva: “XY” e “XX” são marcadores genéticos saudáveis – e não marcadores genéticos de uma desordem. A norma da concepção humana é ser masculino ou feminino. A sexualidade humana é planejadamente binária com o propósito óbvio da reprodução e da prosperidade da nossa espécie. Esse princípio é autoevidente. As desordens extremamente raras no desenvolvimento sexual, que incluem, entre outras, a feminização testicular e a hiperplasia adrenal congênita, são todas desvios medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são com razão reconhecidas como desordens da formação humana. Indivíduos que as portam não constituem um terceiro sexo.

2. Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo biológico. O gênero (uma consciência e um senso de si mesmo como homem ou mulher) é um conceito sociológico e psicológico, e não biologicamente objetivo. Ninguém nasce com a consciência de si como homem ou mulher: essa consciência se desenvolve com o tempo e, como todo processo de desenvolvimento, pode ser prejudicada por percepções subjetivas da criança, relacionamentos e experiências adversas desde a infância. Pessoas que se identificam como “se sentissem do sexo oposto” ou “nem masculinas nem femininas, algo entre os dois” não constituem um terceiro sexo. Elas permanecem, biologicamente, homens e mulheres.

3. A crença de uma pessoa de ser algo que ela não é, na melhor das hipóteses, é um sinal de pensamento confuso. Quando um menino biologicamente saudável acredita que é uma menina, ou uma menina biologicamente saudável acredita que é um menino, existe um problema psicológico objetivo, que está na mente, não no corpo, e deve ser tratado dessa forma. Essas crianças sofrem de disforia de gênero, formalmente conhecida como transtorno de identidade de gênero, uma desordem mental reconhecida na edição mais recente do Manual Diagnóstico e Estatístico da American Psychiatric Association. A psicodinâmica e as teorias de aprendizagem social dessa desordem nunca foram refutadas.

4. A puberdade não é uma doença e a injeção de hormônios bloqueadores da puberdade pode ser perigosa. Reversíveis ou não, hormônios bloqueadores de puberdade induzem um estado de enfermidade – a ausência de puberdade – e inibem o crescimento e a fertilidade em uma criança anteriormente saudável biologicamente.

5. Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico, 98% dos meninos e 88% das meninas confusos com seu gênero aceitam seu sexo biológico naturalmente ao passar pela puberdade.

6. Crianças que usam bloqueadores de puberdade para personificar o sexo oposto precisarão de hormônios do sexo oposto no fim da adolescência. Esses hormônios estão associados com graves riscos para a saúde, incluindo pressão alta, coágulos sanguíneos, AVC e câncer, mas não se limitando a isso.

7. As taxas de suicídio são vinte vezes maiores entre adultos que usam hormônios do sexo oposto e passam por cirurgias de mudança de sexo, mesmo na Suécia, que é um dos países de maior ação afirmativa LGBQT. Que pessoa razoável e compassiva condenaria crianças a esse destino, sabendo que depois da puberdade 88% das meninas e 98% dos meninos aceitarão o seu sexo real e terão saúde física e mental?

8. Condicionar as crianças a acreditar que uma vida inteira de personificação química e cirúrgica do sexo oposto é normal e saudável é abuso infantil. Apoiar a discordância de gênero como normal por meio da educação pública e de políticas legais confundirá as crianças e os pais, levando mais crianças a procurar “clínicas de gênero”, onde tomarão drogas bloqueadoras da puberdade. Por sua vez, isso garantirá que elas “escolherão” uma vida toda de hormônios cancerígenos e tóxicos e provavelmente considerarão passar por uma mutilação cirúrgica desnecessária de partes saudáveis do seu corpo ao chegar à vida adulta.

O texto original encontra-se aqui.


Nota do Blog: Antes que alguém diga que o artigo é tendencioso e homofóbico, notem bem que o artigo não se atém a dar juízo de valor à opção sexual do adulto, significando que ele não seja contrário á opção sexual de indivíduos com sua consciência bem formada e com total plenitude e esclarecimento sexual. O artigo se foca no fato de que, não se deveria permitir uma mudança de sexo, ou tratamento hormonal, para crianças e adolescentes que enfrentam um problema de transtorno de identidade, como a disforia de gênero, por exemplo, que, na maioria dos casos, após passarem pela puberdade aceitarão o seu sexo real.


Prof. Saulo Nogueira

quarta-feira, 15 de junho de 2016

A mídia e sua tentativa de igualar islã e cristianismo

     Durante os últimos anos, relatos frequentes de cristãos sendo mortos no Oriente Médio apenas por não professarem a crença em Maomé, foram sistematicamente ignorados ou minimizados pela mídia. A Organização das Nações Unidas discutiu durante meses o que faria diante da situação, acabou por não tomar decisão concreta nenhuma. A onda de terror se espalhou e atingiu o norte da África e algumas áreas da Ásia. Desde 2001, a mídia americana vem tendo de lidar com a difícil tarefa de equilibrar os fatos com suas tentativas de não violar os padrões do “politicamente correto”. O restante do Ocidente seguiu esse padrão.
     Logo após o atentado terrorista deste domingo (12) numa boate gay em Orlando, Estados Unidos, parte de imprensa americana (e brasileira) tentou ligar o ato execrável a “fundamentalistas cristãos”, para logo em seguida lembrar dos discursos anti-imigração de Donald Trump. Até mesmo o governo hesitava em admitir que a motivação das mortes fosse religiosa. O presidente Obama culpou (e continua culpando) o caso à facilidade de acesso às armas em solo americano.
    Aos poucos, enquanto detalhes sobre a vida do atirador Omar Mateen eram divulgados, foi ficando cada vez mais difícil não fazer as ligações óbvias. Criado em uma família muçulmana, sabe-se que seu pai declaradamente apoia grupos terroristas. Filiado ao partido Democrata (de Obama e Hillary), ele ligou para a polícia antes de começar a matar, simplesmente para jurar lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Some-se a isso o fato de os extremistas que dominam partes da Síria e do Iraque terem avisado semana passada que atacariam os Estados Unidos durante o Ramadã, tendo a Flórida como foco primário. O pai de Omar, Seddique Mateen gravou um vídeo onde afirma que seu filho era uma pessoa muito boa e que “cabe a Deus punir os homossexuais”. Esse foi o título da manchete em jornais pelo mundo todo. Contudo, nenhum deles teve a preocupação de tentar explicar que o Deus da civilização judaico-cristã não é o mesmo Alá descrito no Alcorão.
     A incoerência e a indignação seletiva pautaram os debates na maioria dos programas de TV e também nas redes sociais. Um estudo recente mostrou que a morte de cristãos é quase totalmente ignorada. Acostumados a tratar o avanço do islamismo como “multiculturalismo”, ignora-se o fato de o atirador ter claramente motivações religiosas. Afinal, pelo menos 10 países de maioria muçulmana e governados pela lei da sharia executam homossexuais simplesmente por causa de sua preferência sexual.
     Nos EUA, advogados da União Americana pelas Liberdades Civis usaram as redes sociais para responsabilizar o que chamam de “direita cristã” pelos ataques em Orlando. Chase Strangio usou as redes sociais para dizer que os verdadeiros responsáveis são os parlamentares cristãos que defendem leis “antiLGBT” e que o Islã não pode ser culpado.
Jornal O Dia coloca evangélicos como suspeitos de atendado islâmico.
Jornal O Dia coloca evangélicos como suspeitos de atendado islâmico.
No Brasil, o deputado Jean Wyllys (PSOL/RJ) foi na mesma linha, tentado ligar as mortes ao “fundamentalismo religioso”.
fobia
Você é culpado se simplesmente acredita na Bíblia.
   Quem foram os exemplos citados por ele? Várias personalidades evangélicas conhecidas como os deputados pastor Marco Feliciano (PSC/SP), pastor Eurico (PHS/PE), além do pastor Silas Malafaia, a psicóloga Marisa Lobo e a pastora/cantora Ana Paula Valadão. Também sobrou para seu conhecido desafeto Jair Bolsonaro (PSC/RJ).
      Obviamente que não é correto afirmar que todo seguidor do islamismo é um terrorista. Embora o radicalismo exista em todos os grupos religiosos, ninguém sofre mais que isso que os cristãos.
   Para efeitos de comparação, estatísticas apontam para um cristão martirizados a cada cinco minutos em algum lugar ao redor do mundo por causa da sua fé.
      Ao mesmo tempo, a grande mídia ignora que desde o 11 de setembro de 2011, que foi o primeiro capítulo dessa guerra atual, ocorreram 28.576 atos terroristas realizados por muçulmanos, como o total de vítimas na casa das dezenas de milhares. Somente este mês foram 401 mortes e 16 países (incluindo as de Orlando). Não há registro de nenhuma morte no mesmo período causada por “extremistas cristãos”.
Nota do Blog: Só nos faltava essa! Colocar um ato terrorista como este na conta dos cristãos. Ódio e cristianismo são duas linhas que nunca se cruzam. O fundamento do cristianismo é justamente o amor ao próximo e a busca pela boa convivência. Querer misturar o Islã com o Cristianismo é se mostrar ignorante e não conhecer os fundamentos das duas religiões. São antagônicas e mutuamente excludentes. Embora se baseiem em conceitos do Antigo Testamento e tem grande reverência pelos Patriarcas e profetas, as semelhanças terminam por aí. Um Cristão que segue os fundamentos da verdadeira fé cristã jamais irá realizar um ato desses. Por mais que consideramos a homossexualidade como pecado, em hipótese alguma buscaremos o mal para essas pessoas, mas muito pelo contrário, levamos até elas o Evangelho para que entreguem suas vidas ao Senhor Jesus Cristo e vivam de acordo com Sua Palavra. 
Paz do Senhor à todos.
Prof. Saulo Nogueira

quinta-feira, 2 de junho de 2016

10 armadilhas em que o apologeta tolo pode cair

      Um embaixador de Cristo deseja ser discreto, persuasivo, sensível e atencioso. Ser um bom apologeta e ser capaz de dar boas razões para a verdade do Cristianismo exige oração, paciência, estudo e persistência. Para aqueles que decidiram ter como meta se tornar bons defensores da fé, há certas disciplinas positivas e traços de caráter que seria bom que desenvolvessem. Mas, por outro lado, há certas armadilhas que podem aparecer que, quando não são controladas, podem se tornar traços de caráter de um apologeta tolo. Aqui listamos 10 delas:

1 – O apologeta tolo fala antes de ouvir

O apologista tolo fala antes de ouvir. Provérbios 18:13 diz: “O que responde antes de ouvir comete estultícia que é para vergonha sua.” Não só ele passa a mensagem aos outros de que ele não se importa sobre o que eles têm a dizer, como ele também se torna incapaz de dar uma boa resposta. O apologeta sábio é paciente, procura compreender, e evita monólogos.

2 – O apologeta tolo exagera no seu argumento

O apologeta tolo não tem “boas razões”. Em vez disso, ele tem “provas”. Ele pode mostrar algo sem nenhuma sombra de dúvida! Seus argumentos são apresentados com toda confiança (e é claro que ele não pode estar errado). Mesmo quando ele utiliza bons argumentos, ele exagera o que eles realmente mostram. Sem modéstia, e as pessoas o rejeitam. O apologeta sábio argumenta com confiança, mas com modéstia.

3 – O apologeta tolo quer ganhar todos os pontos

Quando a conversa fica complexa, ele precisa corrigir todos os erros que ele vê na opinião da outra pessoa. Não importa se a pessoa do outro lado da conversa esteja ficando ofendida por sua “cautelosa atenção aos detalhes.” Se ele comete um erro, pedalam para trás, sem haver qualquer admissão de que estava errado. O apologeta sábio pode discernir o que realmente importa em uma conversa.

4 – O apologeta tolo persegue pistas falsas

Se o assunto é a ressurreição, ele fala de evolução. A conversa segue em todas as direções. Ele não pode fazer qualquer progresso em um argumento, porque ele não pode detectar pistas falsas e distrações. Na verdade, ele pode muitas vezes desfrutar destes desvios de foco no diálogo, porque ele tem orgulho de sua sabedoria nessas áreas. O apologeta sábio sabe como se ater a um ponto.

5 – O apologeta insensato é orgulhoso de si mesmo

Ele gosta do fato de que ele conhece termos que fazem os “novatos” em torno dele ficarem constrangidos. Ele secretamente elogia a si mesmo por ler mais livros em um mês do que a maioria das pessoas faz em um ano. Ele gosta do som de sua própria voz, e acha que ele faz um bom trabalho em um fórum na Internet. A apologética é, na verdade, a sua ferramenta para mostrar ao mundo que ele pode malhar seu músculo intelectual. Ele recebeu sua recompensa. O apologeta sábio se humilha diante de Deus, e olha para si mesmo com o julgamento sóbrio.

6 – O apologeta tolo busca popularidade

Ele desfruta ser elogiado pelos outros, desfruta falar com muitas pessoas, gosta de ser um cara famoso. Ele joga seu nome nas telas e nos fóruns como uma maneira de mostrar aos outros o quão conectado ele é ao que está acontecendo. Ele não escolhe o lugar de humildade. O apologeta sábio floresce onde ele foi plantado, e onde Deus designou que ele estivesse.

7 – O apologeta tolo despreza a disciplina espiritual

Ele acha a filosofia mais interessante do que a leitura da Bíblia. A oração é rara e quando acontece é apressada. Na verdade, oração, meditação, estudo bíblico, adoração e comunhão estão em segundo lugar na lista de prioridades. Ele prefere bolar seus próprios argumentos antes de se conectar a Deus. O apologeta tolo engana a si mesmo, crendo que é espiritual. O apologeta sábio senta-se aos pés de Jesus.

8 – O apologeta tolo não tem amor

Ele pode falar a línguas dos filósofos e dos teólogos, mas ele não ama. Ele tem o dom da inteligência e conhece todos os mistérios e toda a ciência; seus argumentos podem mover montanhas, mas ele não ama – ele não é nada. Ele dá todo o seu tempo e energia para estudar, e rende suas finanças a diplomas universitários, mas não tem amor – e não tem nada. O apologeta sábio é motivado pelo amor a Deus e amor ao próximo.

9 – O apologeta tolo se isola dos outros

Ele não aprecia a correção. Ele tem seus próprios planos, a sua própria agenda, e seu próprio ministério pessoal. Ele se recusa a deixar que o ferro afie o ferro. Quando ele cai, ele não tem ninguém para ajudá-lo. Ele é responsável perante si mesmo. O apologeta sábio envolve-se com os conselheiros piedosos e companheiros de trabalho.

10 – O apologeta tolo não faz apologética

Ele se torna um viciado em apologética; um consumidor ao invés de um soldado alistado. Ele fala mais sobre defender a fé do que, de fato, defende a fé. Debates são um esporte para ele. Ele se esquece que almas estão em jogo e nem sequer pensa em pregar o Evangelho. O apologeta sábio quer que outros venham a Cristo mais que tudo – e ele usa a apologética como uma ferramenta para auxiliar nesta tarefa.

Deparou-se com qualquer uma dessas armadilhas em sua própria vida? Esta lista pode servir como um lembrete útil ou até mesmo servir como uma lista de pontos para pedidos de oração, tendo em vista o seu próprio desenvolvimento, para ser tornar um melhor embaixador de Cristo.

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Artigo escrito por Brian Auten
Via: Bereianos