Durante os últimos anos, relatos frequentes de cristãos sendo mortos no Oriente Médio apenas por não professarem a crença em Maomé, foram sistematicamente ignorados ou minimizados pela mídia. A Organização das Nações Unidas discutiu durante meses o que faria diante da situação, acabou por não tomar decisão concreta nenhuma. A onda de terror se espalhou e atingiu o norte da África e algumas áreas da Ásia. Desde 2001, a mídia americana vem tendo de lidar com a difícil tarefa de equilibrar os fatos com suas tentativas de não violar os padrões do “politicamente correto”. O restante do Ocidente seguiu esse padrão.
Logo após o atentado terrorista deste domingo (12) numa boate gay em Orlando, Estados Unidos, parte de imprensa americana (e brasileira) tentou ligar o ato execrável a “fundamentalistas cristãos”, para logo em seguida lembrar dos discursos anti-imigração de Donald Trump. Até mesmo o governo hesitava em admitir que a motivação das mortes fosse religiosa. O presidente Obama culpou (e continua culpando) o caso à facilidade de acesso às armas em solo americano.
Aos poucos, enquanto detalhes sobre a vida do atirador Omar Mateen eram divulgados, foi ficando cada vez mais difícil não fazer as ligações óbvias. Criado em uma família muçulmana, sabe-se que seu pai declaradamente apoia grupos terroristas. Filiado ao partido Democrata (de Obama e Hillary), ele ligou para a polícia antes de começar a matar, simplesmente para jurar lealdade ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Some-se a isso o fato de os extremistas que dominam partes da Síria e do Iraque terem avisado semana passada que atacariam os Estados Unidos durante o Ramadã, tendo a Flórida como foco primário. O pai de Omar, Seddique Mateen gravou um vídeo onde afirma que seu filho era uma pessoa muito boa e que “cabe a Deus punir os homossexuais”. Esse foi o título da manchete em jornais pelo mundo todo. Contudo, nenhum deles teve a preocupação de tentar explicar que o Deus da civilização judaico-cristã não é o mesmo Alá descrito no Alcorão.
A incoerência e a indignação seletiva pautaram os debates na maioria dos programas de TV e também nas redes sociais. Um estudo recente mostrou que a morte de cristãos é quase totalmente ignorada. Acostumados a tratar o avanço do islamismo como “multiculturalismo”, ignora-se o fato de o atirador ter claramente motivações religiosas. Afinal, pelo menos 10 países de maioria muçulmana e governados pela lei da sharia executam homossexuais simplesmente por causa de sua preferência sexual.
Nos EUA, advogados da União Americana pelas Liberdades Civis usaram as redes sociais para responsabilizar o que chamam de “direita cristã” pelos ataques em Orlando. Chase Strangio usou as redes sociais para dizer que os verdadeiros responsáveis são os parlamentares cristãos que defendem leis “antiLGBT” e que o Islã não pode ser culpado.
No Brasil, o deputado Jean Wyllys (PSOL/RJ) foi na mesma linha, tentado ligar as mortes ao “fundamentalismo religioso”.
Quem foram os exemplos citados por ele? Várias personalidades evangélicas conhecidas como os deputados pastor Marco Feliciano (PSC/SP), pastor Eurico (PHS/PE), além do pastor Silas Malafaia, a psicóloga Marisa Lobo e a pastora/cantora Ana Paula Valadão. Também sobrou para seu conhecido desafeto Jair Bolsonaro (PSC/RJ).
Obviamente que não é correto afirmar que todo seguidor do islamismo é um terrorista. Embora o radicalismo exista em todos os grupos religiosos, ninguém sofre mais que isso que os cristãos.
Para efeitos de comparação, estatísticas apontam para um cristão martirizados a cada cinco minutos em algum lugar ao redor do mundo por causa da sua fé.
Ao mesmo tempo, a grande mídia ignora que desde o 11 de setembro de 2011, que foi o primeiro capítulo dessa guerra atual, ocorreram 28.576 atos terroristas realizados por muçulmanos, como o total de vítimas na casa das dezenas de milhares. Somente este mês foram 401 mortes e 16 países (incluindo as de Orlando). Não há registro de nenhuma morte no mesmo período causada por “extremistas cristãos”.
Via: Gopel Prime
Leia também: O Islamismo é uma religião de paz?
Nota do Blog: Só nos faltava essa! Colocar um ato terrorista como este na conta dos cristãos. Ódio e cristianismo são duas linhas que nunca se cruzam. O fundamento do cristianismo é justamente o amor ao próximo e a busca pela boa convivência. Querer misturar o Islã com o Cristianismo é se mostrar ignorante e não conhecer os fundamentos das duas religiões. São antagônicas e mutuamente excludentes. Embora se baseiem em conceitos do Antigo Testamento e tem grande reverência pelos Patriarcas e profetas, as semelhanças terminam por aí. Um Cristão que segue os fundamentos da verdadeira fé cristã jamais irá realizar um ato desses. Por mais que consideramos a homossexualidade como pecado, em hipótese alguma buscaremos o mal para essas pessoas, mas muito pelo contrário, levamos até elas o Evangelho para que entreguem suas vidas ao Senhor Jesus Cristo e vivam de acordo com Sua Palavra.
Paz do Senhor à todos.
Prof. Saulo Nogueira
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