Essa semana, assisti um vídeo onde um Muçulmano tenta humilhar uma católica, dizendo à ela, que os muçulmanos seguem mais à Jesus do que os próprios cristãos, apresentando versículos descontextualizados para "provar" que Jesus não é Deus e nunca pretendeu ser. A pergunta da jovem foi a seguinte: "se eu sou católica, então eu vou para o inferno?" A resposta dele, saindo pela tangente foi: "De acordo com o que penso, se você for uma boa cristã. Se você realmente segue os ensinamentos de Jesus [...] Você irá para o céu". Um líder islâmico dizendo isso pode parecer estranho, ou até blasfêmia! Mas se você continuar vendo o vídeo, irá perceber que para ser um verdadeiro seguidor de Jesus Cristo, na visão do muçulmano, você dever ser tornar um muçulmano. Isso mesmo! Um verdadeiro cristão, necessariamente deveria seguir os ensinamentos de Jesus e isso inclui se tornar um adepto do Islã! Ele argumenta que a igreja transformou Jesus em um ser divino e, segundo ele, não existe base Bíblica para defender a divindade do Senhor Jesus. Argumenta também que Ele jamais disse claramente ser Deus ou pretendeu que a Igreja assim interpretasse Suas palavras. E completou dizendo que se mostrassem à ele algum versículo inequívoco que provasse que Jesus afirmou ser Deus, ele se converteria ao cristianismo.
Mas será que ele está certo? Será que os primeiros discípulos interpretaram incorretamente as Palavras do Mestre e podemos jogar no lixo dois mil anos de Teologia cristã. Ou existe base bíblica para defendermos a divindade de Jesus? A intenção desse artigo não é fazer uma defesa exaustiva da divindade de Jesus, presente em toda Escritura, mas utilizar somente textos com as próprias Palavras de Cristo. Nesse artigo não vou refutar os versículos utilizados pelo muçulmano, pois senão a postagem ficará gigantesca, porém aos poucos todas as passagens descontextualizadas citadas por esse senhor serão refutadas em artigos posteriores.
Antes de continuar, é interessante pontuarmos o que realmente pensa o Islã em relação à Jesus (Issa). De fato, o islamismo professa grande respeito por Cristo. Muitos muçulmanos afirmam que Cristo é um dos mais poderosos profetas que precederam o maior profeta, Maomé. Admiram Cristo, mas não o adoram. Os muçulmanos acreditam que o único pecado imperdoável é associar alguém ou qualquer coisa com o Todo-poderoso. Portanto, a própria ideia da encarnação é anátema. Pensam que os cristãos pegaram um homem e o fizeram Deus [1]. Como diz Anderson: "Acham extremamente difícil perceber que o movimento no cristianismo não é para cima mas para baixo: não exaltando um homem e comparando-o com Deus, mas adorando um Deus que tornou-se homem”.[2]
"[...] O santo Alcorão fala de outra grande tribulação na forma da doutrina cristã relativa à divindade de Cristo. Nos mais fortes termos, o livro denuncia esta doutrina como a maior de todas as tribulações para a humanidade. [...] Por causa dela os céus podem quase ser rasgados, e a terra fendida, e as montanhas caírem em pedaços, e ainda por cima atribuem um filho para o beneficente! Assim a doutrina da divindade de Jesus, de acordo com o Alcorão, não pode ser designada a Cristo mas ao anticristo".[3] (grifo meu)
Bom, mas ao contrário do que esse Senhor disse e, contrariando o título da minha postagem, Jesus disse sim, claramente que ele era Deus. Isso mesmo! Existem versículos inequívocos que relatam as falas de Jesus, assumindo a Sua divindade. Talvez não seja tão explícita para aqueles que desconsideram a exegese das passagens. Mas os Fariseus entenderam muita bem essa "blasfêmia". No Evangelho de João, lemos:
Eu não consigo ver uma declaração mais explícita de divindade do que essa! E os Judeus entenderam muito bem o que Ele quis dizer, pois quiseram apedrejá-lo, de acordo com a Lei de Moisés (Levítico 24:16). A referência à Eu Sou no Antigo Testamento nos remete ao próprio Deus de Israel, o Senhor Javé, quando se apresenta a Moisés, na sarça: "Disse Deus a Moisés: "Eu Sou o que Sou. É isto que você dirá aos israelitas: Eu Sou me enviou a vocês". (Êxodo 3:14). (grifo meu)."Respondeu Jesus: "Se glorifico a mim mesmo, a minha glória nada significa. Meu Pai, que vocês dizem ser o Deus de vocês, é quem me glorifica. Vocês não o conhecem, mas eu o conheço. Se eu dissesse que não o conheço, seria mentiroso como vocês, mas eu de fato o conheço e guardo a sua palavra. Abraão, pai de vocês, regozijou-se porque veria o meu dia; ele o viu e alegrou-se". Disseram-lhe os judeus: "Você ainda não tem cinqüenta anos, e viu Abraão? "Respondeu Jesus: "Eu lhes afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou! "Então eles apanharam pedras para apedrejá-lo, mas Jesus escondeu-se e saiu do templo". (João 8:54-59) (grifo meu)
"Mas ele continuou: "Vocês são daqui de baixo; eu sou lá de cima. Vocês são deste mundo; eu não sou deste mundo. Eu lhes disse que vocês morrerão em seus pecados. Se vocês não crerem que Eu Sou, de fato morrerão em seus pecados". (João 8:23,24)
"Então Jesus disse: "Quando vocês levantarem o Filho do homem, saberão que Eu Sou, e que nada faço de mim mesmo, mas falo exatamente o que o Pai me ensinou." (João 8:28)
Os ensinamentos de Jesus estão repletos de declarações Eu Sou, o que define claramente sua identificação como Javé (YHWH).
No Evangelho de Marcos, que segundo alguns especialistas, seria o mais antigo dos Evangelhos, nos traz a seguinte declaração de Jesus:
"Mas Jesus permaneceu em silêncio e nada respondeu. Outra vez o sumo sacerdote lhe perguntou: "Você é o Cristo, o Filho do Deus Bendito? "Sou", disse Jesus. "E vereis o Filho do homem assentado à direita do Poderoso vindo com as nuvens do céu". O sumo sacerdote, rasgando as próprias vestes, perguntou: "Por que precisamos de mais testemunhas? Vocês ouviram a blasfêmia. Que acham?" Todos o julgaram digno de morte. (Marcos 14:61-64)Porque será que o Sumo sacerdote ficou tão indignado com a declaração de Jesus? Só por que ele disse que era filho do Deus Bendito e filho do Homem? Talvez para um leitor que não se aprofundou no conhecimento bíblico, pode parecer uma declaração sem sentido. Mas para conhecedores profundos da Torá, como os Judeus, Jesus disse algo impensável para um homem: disse ser o próprio Deus.
"Devemos nos lembrar de que os judeus não eram uma tribo de selvagens ignorantes, mas um povo de elevado nível cultural e de intensa vida religiosa; e foi com base nessa mesma acusação que, sem uma única voz discordante, Sua morte foi decretada pelo Sinédrio — o grande concilio nacional dos judeus, composto pelos seus mais destacados líderes religiosos, inclusive homens como Gamaliel e seu grande discípulo, Saulo de Tarso." [4]
Vejamos de onde o Senhor tira essa declaração:
"Na minha visão à noite, vi alguém semelhante a um filho de um homem, vindo com as nuvens dos céus. Ele se aproximou do ancião e foi conduzido à sua presença. A ele foram dados autoridade, glória e reino; todos os povos, nações e homens de todas as línguas o adoraram. Seu domínio é um domínio eterno que não acabará, e seu reino jamais será destruído." (Daniel 7:13,14) (grifo meu)A referência que Jesus fez, ao chamar a si por “Filho do Homem” encontra-se no livro de Daniel. E claramente esta referência profética trata de Sua divindade, como está muito claro no texto. A acusação contra Jesus era de blasfêmia. Assim, vemos que Jesus foi crucificado por ser quem Ele realmente era, por ser o Filho de Deus, ou seja, o próprio Deus. Um esboço de Seu testemunho deixará isso claro:
1. Ele era o Filho do Deus Bendito.
2. Ele era aquele que se sentaria à direita do Todo-poderoso.
3. Ele era o Filho do homem, que viria sobre as nuvens do céu.
Diante disso William Child Robinson conclui que:
"Cada uma dessas (três) afirmações é caracteristicamente messiânica. Em termos messiânicos, essas afirmações têm um impacto potencializador de 'significado impressionante"'. Por sua vez, Herschel Hobbs reitera que: "O Sinédrio compreendeu as três questões. Eles as resumiram em uma única pergunta: 'És o Filho de Deus?' Essa pergunta aguardava uma resposta afirmativa. A pergunta equivalia a uma declaração da parte deles. Por isso Jesus simplesmente respondeu: 'Vós dizeis que eu sou'. De modo que Ele os fez admitirem Sua identidade antes que formalmente o declarassem réu de morte. Foi uma estratégia inteligente da parte de Jesus. Ele iria morrer com base em seu próprio reconhecimento de que era Deus, mas também com base no reconhecimento deles". "De acordo com eles não havia necessidade de qualquer outro testemunho, pois eles próprios haviam no ouvido dizer. De sorte que o condenaram pelas palavras da 'sua Própria boca'. Mas Ele também os condenou pelas palavras que pronunciaram. Não poderiam dizer que não declararam o Filho de Deus réu de morte."[5]Em outra passagem, inequívoca, Jesus declara: "Eu e o Pai somos um". A reação foi imediata:
"Novamente os judeus pegaram pedras para apedrejá-lo, mas Jesus lhes disse: "Eu lhes mostrei muitas boas obras da parte do Pai. Por qual delas vocês querem me apedrejar?"
Então ouvimos a comprovação da nossa tese:
"Responderam os judeus: "Não vamos apedrejá-lo por nenhuma boa obra, mas pela blasfêmia, porque você é um simples homem e se apresenta como Deus". (João 10:30-33) (grifo meu)
Irwin Linton, um advogado, traz esse detalhe à tona; quando declara: "Dentre os julgamentos de crimes cometidos, o de Jesus é sui generis, pois não são as ações, mas a identidade do acusado que está em questão. A acusação de crime feita contra Cristo, a confissão ou testemunho ou, melhor, o comportamento diante da corte, pelo qual Ele foi condenado, a pergunta feita pelo governador romano e a inscrição e proclamação colocadas sobre a cruz, na hora da execução, tudo isso diz respeito a uma só questão, a da verdadeira identidade e importância de Cristo.[6]
Prerrogativas Divinas
Jesus também tem prerrogativas divinas, como perdoar pecados, por exemplo:
"Portanto, eu lhe digo, os muitos pecados dela lhe foram perdoados, pelo que ela amou muito. Mas aquele a quem pouco foi perdoado, pouco ama". Então Jesus disse a ela: "Seus pecados estão perdoados". Os outros convidados começaram a perguntar: "Quem é este que até perdoa pecados?"(Lucas 7:47-49) (grifo meu)Ou Mateus:
"Entrando Jesus num barco, atravessou o mar e foi para a sua própria cidade. Alguns homens trouxeram-lhe um paralítico, deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: "Tenha bom ânimo, filho; os seus pecados estão perdoados". Diante disso, alguns mestres da lei disseram a si mesmos: "Este homem está blasfemando!" (Mateus 9:1-3) (grifo meu)Alguém poderia dizer: Mas qualquer um pode dizer isso! Realmente. Dizer qualquer um pode. O problema é provar! De fato, o perdão é um milagre invisível que não pode ser verificado diretamente. Falar é fácil. Mas fazer um milagre físico que pode ser verificado objetivamente é mais difícil. Para provar que Ele tinha de fato esse poder, ele termina a frase:
"Conhecendo Jesus seus pensamentos, disse-lhes: Por que vocês pensam maldosamente em seus corações? Que é mais fácil dizer: ‘Os seus pecados estão perdoados’, ou: ‘Levante-se e ande’? Mas, para que vocês saibam que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados" — disse ao paralítico: "Levante-se, pegue a sua maca e vá para casa". Ele se levantou e foi." (Mateus 9:4-7)Como disse Erwin Lutzer: A argumentação de Cristo foi: “Que este milagre visível seja prova de que Eu tenho autoridade sobre o mundo invisível”[7]
Lee Strobel, em seu livro “Em Defesa de Cristo”, em uma entrevista com o Dr. Donald A. Carson Ph.D., especialista em Novo Testamento e em diversas áreas teológicas, incluindo o estudo do Jesus histórico, ouviu a seguinte sentença:
“De todas as coisas que Ele fez, a que mais me surpreende é o perdão de pecados (…). Se você faz alguma coisa contra mim, tenho o direito de perdoá-lo. Todavia, se você faz algo contra mim e aí vem uma pessoa e diz ‘eu lhe perdoo’, que ousadia é essa? A única pessoa capaz de pronunciar genuinamente essas palavras é Jesus, porque o pecado, mesmo se cometido contra outras pessoas, é, antes de tudo e principalmente, um desafio a Deus e às suas leis (…). Aparece então Jesus e diz aos pecadores: ‘os seus pecados estão perdoados’. Os judeus imediatamente viram nisso uma blasfêmia. Eles reagiram dizendo: ‘quem pode perdoar pecados, a não ser somente Deus?”[8]As afirmações são explícitas demais! Só não é para aqueles que não compreende a profundidade das afirmações de Jesus. C.S. Lewis ex-ateu e grande escritor cristão, resume muito bem:
"O verdadeiro choque vem depois. Entre os judeus surge, de repente, um homem que começa a falar como se ele próprio fosse Deus. Afirma categoricamente perdoar os pecados. Afirma existir desde sempre e diz que voltará para julgar o mundo no fim dos tempos. Devemos aqui esclarecer uma coisa: entre os panteístas, como os indianos, qualquer um pode dizer que é uma parte de Deus, ou é uno com Deus, e não há nada de muito estranho nisso. Esse homem, porém, sendo um judeu, não estava se referindo a esse tipo de divindade. Deus, na sua língua, significava um ser que está fora do mundo, que criou o mundo e é infinitamente diferente de tudo o que criou. Quando você entende esse fato, percebe que as coisas ditas por esse homem foram, simplesmente, as mais chocantes já pronunciadas por lábios humanos." [9]No Antigo Testamento não vemos uma declaração que chegue sequer perto do que Jesus afirmou ser. Nem Abraão, Moisés, Davi ou qualquer um dos profetas, teve a "audácia" de dizer o que Cristo disse. Homens que receberam a Revelação de Deus, Reis, sacerdotes ou Juízes nunca fizeram alegações como a que Jesus fez. Em nenhuma outra grande religião monoteísta vemos algo semelhante. Thomas Schultz escreve que, conforme vemos, seguramente Ele não se encaixa dentro do molde de outros líderes religiosos:
"Nenhum dos grandes líderes religiosos, nem Moisés, nem Paulo, nem Buda, nem Maomé, nem Confúcio, nem qualquer outro, alguma vez afirmou que era Deus; ou melhor, com a exceção de Jesus Cristo. Cristo é o único líder religioso que chegou a declarar a sua divindade e o único indivíduo que convenceu uma grande parte do mundo de que era Deus" [10]
Um pouco mais de referências:
"Por essa razão, os judeus mais ainda queriam matá-lo, pois não somente estava violando o sábado, mas também estava até mesmo dizendo que Deus era seu próprio Pai, igualando-se a Deus." (João 5:18)
"Pois, da mesma forma que o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, o Filho também dá vida a quem ele quer dá-la. Além disso, o Pai a ninguém julga, mas confiou todo julgamento ao Filho, para que todos honrem o Filho como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, também não honra o Pai que o enviou. "Eu lhes asseguro: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida. Eu lhes afirmo que está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem, viverão. Pois, da mesma forma como o Pai tem vida em si mesmo, ele concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. E deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem. "(João 5:21-27)
"Então lhe perguntaram: "Onde está o seu pai? " Respondeu Jesus: "Vocês não conhecem nem a mim nem a meu Pai. Se me conhecessem, também conheceriam a meu Pai". (João 8:19)
"Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim". (João 14:1)
"Respondeu Jesus: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim." (João 14:6)
"Jesus respondeu: "Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai. Como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’?" (João 14:9)
"E agora, Pai, glorifica-me junto a ti, com a glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse." (João 17:5)
Concluo com as memoráveis palavras de C.S. Lewis:
“Com isso, tento evitar que alguém caia na suprema tolice em que muitas vezes se incorre a respeito de Cristo: ‘Sim, estou disposto a aceitar que Jesus foi um grande mestre de moral, mas não aceito a sua pretensão de ser Deus’. Esta é a única afirmação que não podemos fazer. Um homem que não fosse senão um homem, e mesmo assim dissesse aquilo que Cristo dizia, não poderia nunca ser um ‘grande mestre de moral’. Ou seria um lunático – em pé de igualdade com alguém que afirmasse ser um ovo frito -, ou então teria de ser o próprio demônio das profundezas do inferno. Cada um de nós tem que fazer a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou então era um louco ou coisa pior. Você poderá recluí-lo num hospício por acha-lo maluco, cuspir nEle e mata-lo por considera-lo um demônio, ou cair a seus pés e chamar-lhe Senhor e Deus. Só não pode vir com tolices condescendentes como essa de que é um dos ‘grandes mestres de moral’ da humanidade. Ele não nos deixou aberta essa porta. Nunca pretendeu faze-lo”. [11]Se Ele não foi Deus, foi um lunático, enganador, pecador, mentiroso e o mais vil de todos os homens, que se enganou quanto a Sua pessoa e sua missão. Que iludiu seus seguidores, pois simplesmente não poderia cumprir as Suas promessas de conceder Vida eterna aqueles que nEle cressem.
Porém, podemos ter a plena convicção de que Jesus, o Nosso Senhor é a segunda Pessoa da Trindade Santa, Eterno, pois "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre." (Hebreus 13:8) e o nosso eterno Redentor, "ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação." (2 Coríntios 5:19) e "sabemos também que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento, para que conheçamos aquele que é o Verdadeiro. E nós estamos naquele que é o Verdadeiro, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna." (1 João 5:20) (grifo meu)
Digno de adoração
"Então olhei e ouvi a voz de muitos anjos, milhares de milhares e milhões de milhões. Eles rodeavam o trono, bem como os seres viventes e os anciãos, e cantavam em alta voz: "Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor! " Depois ouvi todas as criaturas existentes no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e tudo o que neles há, que diziam: "Àquele que está assentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o poder, para todo o sempre! " Os quatro seres viventes disseram: "Amém", e os anciãos prostraram-se e o adoraram. (Apocalipse 5:11-14)
"E ainda, quando Deus introduz o Primogênito no mundo, diz: "Todos os anjos de Deus o adorem". (Hebreus 1:6)
"Disse-lhe Tomé: "Senhor meu e Deus meu! " (João 20:28) (grifo meu)Portanto não existe dúvida: Jesus reivindicou Sua autoridade Divina e nos deu provas incontestáveis de que era o próprio Deus, assim como quis que essa fosse a interpretação dos seus discípulos e de toda a Igreja.
Paz do Senhor Jesus à todos
Prof. Saulo Nogueira
Referências:
[1] LUTZER, Erwin E. Cristo entre outros deuses. São Paulo: CPAD, 2000, p. 113
[2] J. N. D. Anderson, Christianity and Comparative Religion (Downers Grove: InterVarsity, 1970), p. 49.
[3] Moslem Society of U.S.A. (Chicago: Heaven On Earth Publications, s.d.).
[4] MCDOWEL, Josh. Evidência que exige um veredito. São Paulo:Candeia, 1996, p. 87
[5] Ibid; p. 87
[6] Ibid; p. 86
[7] LUTZER, Erwin E. Ibid; p. 102
[8] STROBEL, Lee. Em defesa de Cristo. São Paulo: Vida, 2001 p. 166
[9] LEWIS, C.S. Cristianismo puro e simples. São Paulo: Martins Fontes, 2005, p. 24.
[10] MCDOWEL, Josh. Ibid; p. 85
[11] LEWIS, C.S. Ibid; p. 24.
Nenhum comentário:
Postar um comentário