sexta-feira, 27 de março de 2015

Computador demora 40 minutos para "pensamento" de 1 segundo

    Um supercomputador japonês fez a simulação mais precisa da atividade cerebral humana já realizada. A máquina precisou de 40 minutos para calcular o equivalente a 1 segundo do que acontece no cérebro humano. Os pesquisadores utilizaram o K, considerado o quarto computador mais potente do planeta, para simular a atividade do cérebro humano.
computador tem 705.024 processadores e 1,4 milhão de GB de memória RAM, mas ainda precisou de 40 minutos para processar as informações de um segundo da atividade cerebral.
       O projeto, realizado pelo grupo de pesquisa japonês RIKEN, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Okinawa e o Forschungszentrum Jülich, um centro de pesquisa interdisciplinar alemão, foi a maior simulação da rede neural já realizada. Ele usou a ferramenta de código aberto Neural Simulation Technology (NEST) para reproduzir uma rede equivalente a 1,73 bilhões de neurônios unidos por 10,4 trilhões de sinapses. Apesar de gigantesca no tamanho, a reprodução representa apenas 1% da rede neural no cérebro humano. O objetivo do projeto, mais do que realizar novas descobertas sobre o órgão, era testar os limites da tecnologia de simulação e as capacidades do computador K.
       Os pesquisadores foram capazes de obter informações que irão ajudar na construção de um novo software de simulação. A pesquisa também irá oferecer a neurocientistas uma prévia do que poderá ser conseguido no futuro com a próxima geração de computadores, que irá usar os chamados processos de exoescala. Os computadores de exoescala conseguem realizar um quintilhão de operações de pontos flutuantes por segundo, capacidade considerada equivalente a do cérebro humano. Espera-se que, com essas máquinas, a ciência consiga realizar uma simulação em tempo real da atividade cerebral.
     A Intel afirma que planeja lançar até 2018 um computador que consiga realizar processos de exoescala.
      "Se computadores de petoescala como o K são capazes de reproduzir 1% da rede de um cérebro humano, acreditamos que será possível reproduzir todo o cérebro, com seus todos os seus neurônios e sinapses, com computadores de exoescala", afirmou Markus Diesmann, um dos cientistas do projeto.
Nota do Blog: Vamos pensar um pouco: cientistas extremamente gabaritados, formados em diversas áreas de conhecimento, que passaram grande parte de sua vida estudando o cérebro humano, com uma tecnologia de última geração, conseguiram fazer uma simulação da capacidade cognitiva do cérebro humano com resultados irrisórios perto da real capacidade cerebral humana. De fato, o que eles conseguiram (mesmo que seja uma piada perto da magnitude e complexidade do cérebro, que ainda está sendo estudado) é impressionante. Mas isso só prova uma coisa: é necessário muita inteligência, design e muita inspiração para conseguir simular algo que alguns acreditam que é resultado de forças do acaso e sem nenhum propósito. Sem contar as conexões que são feitas simultaneamente, sem você sequer "pensar", como o processamento da visão, outro órgão extremamente complexo, as contrações musculares, processos metabólicos, reações químicas entre outras funções vitas para a manutenção da vida.  Além disso, inclua nessa equação que diferentemente de um sistema computacional comum, o cérebro possui um baixo consumo de energia e dispensa sistemas de refrigeração. De acordo com o livro The Human Mind, se fosse possível construir um computador tão complexo como o cérebro humano, seria necessário construir uma usina elétrica exclusiva e capaz de fornecer megawatts de energia. Além disso, a máquina exigiria que o dissipador de calor fosse do tamanho de uma cidade. Para aqueles que têm fé que o nosso cérebro é o resultado de milhões de anos de uma evolução cega e ao acaso, está na hora de começar a usá-lo. 

segunda-feira, 23 de março de 2015

Criada por “casal” lésbico, ela é contra “casamento” gay


      Uma americana criada por um casal lésbico vem provocando controvérsia nos Estados Unidos após escrever um artigo para um jornal conservador dizendo que é contra o casamento gay porque afirma ter sentido a falta de um pai durante a infância. Heather Barwick, que tem 31 anos e vive no Carolina do Sul com o marido e quatro filhos, diz que a mãe se separou do pai quando ela tinha entre 2 e 3 anos de idade para viver com outra mulher. “Comunidade gay, eu sou sua filha. Minha mãe me criou com sua companheira entre os anos 80 e 90”, escreveu Heather para a publicação conservadora The Federalist(leia o texto completo, em inglês), reproduzida pelo inglês Daily Mail. “Estou escrevendo porque estou saindo do meu armário: eu não suporto casamento gay”, diz o texto.


       No artigo, Heather se justifica: “Mas não é pelas razões que vocês estão pensando. Não é porque vocês são gays. Eu amo vocês, de verdade. É por causa da natureza das relações entre pessoas do mesmo sexo.”

      Heather, então, diz que cresceu num ambiente muito liberal e “cabeça aberta” numa comunidade de amigos gays e lésbicas e que a companheira de sua mãe sempre a tratou “como se eu fosse sua própria filha”. A americana também admite que seu pai biológico “não era um grande cara” e “nunca se importou em visitá-la”.

        A despeito de ter militado em defesa do casamento gay por volta dos 20 anos, ela afirma que mudou a maneira de pensar. “Casamento entre pessoas do mesmo sexo significa privar a criança de um pai ou uma mãe dizendo que não importa, que é tudo o mesmo. Mas não é”, diz o texto.

       “Muitos de nós, muitos de seus filhos, estão sofrendo. A ausência do meu pai criou um grande vazio em mim e eu sofria todo dia por não ter um. Eu amo a parceira da minha mãe, mas outra mãe nunca substituirá o pai que eu perdi.”

       Falando à publicação religiosa World, a americana disse que só encontrou conforto para a ausência paterna após começar a frequentar a igreja com seu futuro marido. “Foi só quando encontrei Cristo que tirei esse peso de mim. E não fiquei amarga, não tenho raiva. Eu perdoei meu pai.” Ela também falou sobre o que acredita terem sido consequências de ter duas mães. “Eu não sou gay, mas a relação que tinha como modelo antes era entre duas mulheres. Então tive que me esforçar quando adulta para entender como seria a relação com meu marido.” [...]

       Heather foi também uma das seis pessoas criadas por casais gays que assinou a carta em defesa de Dolce & Gabbana, (veja nesse artigo) após a polêmica defesa dos estilistas do casamento apenas entre “homem e mulher”, que vem provocando protestos de celebridades como Elton John e Madonna.

(Marie Claire)


Nota do Blog: O interessante é que todas as pessoas que tem uma opinião que não seja "politicamente correta" em relação aos gays é achincalhada pela mídia. Vemos o caso dos estilista Domenico Dolce e Stefano Gabanna, ambos homossexuais, que emitiram uma opinião favorável à família tradicional. “Nós não inventamos a família. (…) E não é questão de religião ou estado social, não tem jeito: você nasce e tem um pai e uma mãe – ou ao menos deveria ser assim", afirmou Dolce.“Eu sou contra a ideia de uma criança que cresce com dois pais gays. A criança precisa de uma mãe e um pai", declarou Stefano Gabanna, e acrescentou: “Sou gay, não posso ter um filho. Creio que não se possa ter tudo na vida. Também é bom privar-se de algo. A vida tem o seu curso natural, há coisas que não devem ser alteradas. E uma delas é a família”. Agora temos a opinião da jovem criada por duas lésbicas, Heather Barwick, que também emitiu uma opinião sobre a adoção de crianças por casais gays e foi detonada pelos defensores dos direitos dos homossexuais. Quando as pessoas concordam com a opinião do movimento gayzista são aclamados como "iluminados" pessoas de "mente aberta". Agora, quando encontram pessoas com um pensamento mais conservador em relação á família ou são contrários à sua ideologia, a militância gay faz boicote, diz que somos homofóbicos e de mente retrógrada. E falam aos quatro ventos que nós somos intolerantes. Quem está sendo intolerante de fato?

Prof. Saulo Nogueira
Paz do Senhor à todos.

sábado, 21 de março de 2015

Estado Islâmico troca cruz de igreja por bandeira do califado

      Cinco igrejas histórias localizadas no norte do Iraque foram destruídas por terroristas do Estado Islâmico na última terça-feira (17), segundo informações de agências internacionais. A Agênca EFE conseguiu falar com o sacerdote de Mossul, Bashar Kalia, que confirmou os ataques dizendo que as igrejas tiveram os altares destruídos e os crucifixos removidos pelos radicais islâmicos. O grupo conseguiu derrubar um movimento religioso de Markurkas, no bairro de Al Arabi, em Mossul, e também destruiu os túmulos situados dentro desse antigo mosteiro.
         Outro local invadido foi o mosteiro do Mar Behnam, localizado a 15 km ao nordeste de Mossul onde viviam monges católicos. O espaço foi completamente destruído, a cúpula lendária foi derrubada e os crucifixos também. As imagens e outras pinturas das igrejas foram quebradas e no lugar da cruz, os jihadistas hastearam bandeiras do califado.
      As imagens foram postadas pelos próprios soldados do EI na internet onde eles afirmam lutar contra o politeísmo dizendo que as igrejas e edifícios cristãos que foram atacados representam “pecado, infidelidade e ateísmo”. Segundo o direito do Instituto MEMRI (Middle East Media Research), Steven Stalinsky, o objetivo do EI é varrer de Mossul, cidade tomada por eles em junho do ano passado, todas as influências cristãs que ainda restam.
        “Eles apenas seguem a ideologia e isso significa se livrar das igrejas e das minorias. É só o Estado Islâmico e não há espaço para mais ninguém”, disse ele que divulgou as fotos para os veículos de imprensa. Com informações Daily Mail

sexta-feira, 20 de março de 2015

Levy fidelis, Babilônia, Dolce & Gabanna e a intolerância gay

Casos emblemáticos na discussão acerca do casamento gay e da liberdade de expressão aconteceram durante essa semana:

        Levy Fidélix, candidato à Presidência da República no ano passado, foi condenado a pagar uma multa de um milhão de reais por afirmar, em rede nacional durante debate político, que "aparelho excretor não gera filhos". A justiça não aceitou a defesa baseada na liberdade de expressão e de crença apresentada por seus advogados. Na mesma segunda, estreou pela Rede Globo de Televisão a novela Babilônia, que em seu primeiro capítulo levou ao ar uma cena onde as atrizes Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg protagonizam um beijo lésbico. O deputado do PSOL, Jean Wyllys, em sua conta no twitter, não poupou adjetivos em sua comemoração: “O choro é livre, reacionários e fundamentalistas e fascistas e homofóbicos. Eu vivi para ver! Parabéns, #Babilônia”.

       Enquanto isso no exterior, os estilista Domenico Dolce e Stefano Gabanna, ambos homossexuais, emitiram uma opinião favorável à família tradicional. “Nós não inventamos a família. (…) E não é questão de religião ou estado social, não tem jeito: você nasce e tem um pai e uma mãe – ou ao menos deveria ser assim", afirmou Dolce. “Eu sou contra a ideia de uma criança que cresce com dois pais gays. A criança precisa de uma mãe e um pai", declarou Stefano Gabanna, e acrescentou: “Sou gay, não posso ter um filho. Creio que não se possa ter tudo na vida. Também é bom privar-se de algo. A vida tem o seu curso natural, há coisas que não devem ser alteradas. E uma delas é a família”.

       A opinião de Dolce e Gabanna despertou a ira de celebridades como Rick Martin e Elton John. Elton se manifestou através de sua conta no instagram: "O pensamento arcaico de vocês está fora de sintonia com os tempos, assim como sua grife. Eu nunca mais vou vestir Dolce & Gabbana de novo".

       Embora os ativistas gays sejam velozes em acusar os religiosos e conservadores de intolerância, são eles que estão se especializando em estigmatizar e promover a exclusão de todos os que ousam pensar de maneira diferente. Na defesa de sua ideologia, alguns acabam fazendo comentários ridículos e fora de lugar, como o cantor Elton John que ameaçou deixa de usar as roupas da grife Dolce & Gabanna pelo fato dos estilistas sustentarem uma posição diferente da dele quanto à adoção de filhos por casais homossexuais. Em sua intolerância, o cantor parece ignorar o fato de que milhares de cristãos católicos e protestantes compram seus discos, apesar de discordarem de algumas de suas opiniões e do seu estilo de vida.

       Não resta dúvida que a nossa sociedade está cada vez mais comprometida com a ideologia gayzista. Aqueles que pensam de forma diferente devem prepara-se para ser cada vez mais hostilizados. Porém, nós como cristãos não podemos nos omitir de nossa responsabilidade. Precisamos persistir em fazer nossa leitura da sociedade com lentes cristãs, não deixando-se dominar pelo espírito deste mundo e pelo pensamento "politicamente correto". Os ideais do cristianismo nunca foram populares, já que muitos dos seus pressupostos são simplesmente contraculturais. 

       O fato de gays estarem fazendo apologia à família tradicional, enquanto religiosos fazem concessões a causa gay, ordenando ministros homossexuais e realizando cerimonias de casamento entre pessoas do mesmo sexo (como no caso da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, noticiado neste site) nos mostra o quanto os crentes estão se distanciando da verdade em nome do pensamento "politicamente correto", que pode parecer correto aos olhos torcidos de uma humanidade caída, mas está totalmente distanciado do pensamento de Deus.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Meninos poderão usar banheiro de menina e vice versa

    Meninos poderão usar o banheiro feminino e as meninas poderão usar o masculino nas escolas e universidades do Brasil. Foi o que decidiu um conselho nacional ligado à Secretaria de Direitos Humanos, do governo federal. O “Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoções dos Direitos de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais” publicou, no último dia 12, no Diário Oficial da União a resolução que estabelece o seguinte:
“As escolas e universidades, públicas e particulares, devem garantir o uso de banheiros, vestiários e demais espaços segregados acordo com a identidade de gênero de cada sujeito”.
       Ou seja, nas escolas e universidades públicas e privadas do Brasil o uso de banheiros será liberado de acordo com a identidade de gênero declarada por cada indivíduo. Alguns pais criticaram a resolução lembrando que não há como impedir que oportunistas ingressem no banheiro feminino mediante a autoafirmação de que são travestis ou transexuais. E, sim, basta uma autoafirmação para ser considerado como tal.
      Para os defensores da Ideologia do Gênero, cuja influência nas instituições é visível e crescente, a identidade de gênero é transitória e inverificável. Ou seja, um menino pode se autoafirmar travesti hoje e voltar a ser menino amanhã. Basta ele se declarar como tal.

Nome social

       Outra resolução do Conselho Nacional de Combate à Discriminação – também publicada no dia 12 de março no Diário da União – estabelece que os menores de 18 anos poderão usar o “nome social” sem apresentar autorização dos pais ou responsáveis. Para os documentos oficiais, o nome civil deve vir junto do nome social.
       A medida também vale para processos seletivos de acesso a instituições, como concursos públicos. Além disso, o governo federal recomendou às polícias civis do Brasil que incluam, nos boletins de ocorrência, “campos sobre orientação sexual, identidade de gênero e nome social dos atendidos”. Com informações O Globo
Nota do Blog: Agora nossos filhos nas escolas ainda terão que conviver com esse problema. Segundo os defensores da ideologia de gênero, o rapaz pode se declarar travesti hoje e amanhã voltar a ser menino. Oportunistas é que não vão faltar. Vamos aguardar para ver como isso vai funcionar na prática, pois creio que muitos pais não permitirão que suas filhas partilhem o mesmo banheiro com os marmanjos. Deus nos acuda!
Prof. Saulo Nogueira

quinta-feira, 12 de março de 2015

Por quê os reféns do grupo Estado Islâmico estão sempre "tranquilos" nas execuções?

    Um dissidente do Estado Islâmico afirmou, em entrevista exclusiva à emissora Sky News que todos os reféns que são executados em frente às câmeras já haviam “encenado” a situação diversas vezes antes. Diante de muitos ensaios, os reféns não sabiam exatamente quando iam morrer e já faziam seus discursos mais “relaxados”. Eles também eram enganados pelos captores.
       “Não se preocupe, não tem nenhum problema e não será perigoso para você”. De acordo com o entrevistado, identificado por Saleh pela emissora, sua função no grupo era tranquilizar os reféns e afirmar que suas vidas não estavam em risco, mesmo sabendo que todos eles seriam mortos.
     Outra estratégia do grupo para tranquilizar os reféns, segundo Saleh, é de rebatizar os ocidentais com nomes árabes, de forma que eles se sintam “entre amigos”. Kenji Goto, jornalista japonês que foi executado em janeiro, era chamado pelos militantes de Abu Saad. O depoimento de Saleh endossa reportagens que já foram publicadas na mídia americana. A hipótese de que as mortes eram “ensaiadas” já havia sido levantada por oficiais americanos, segundo uma matéria publicada na ABC News.
         No ano passado, o New York Times também afirmou que esse tipo de prática tinha sido empregada com James Foley. O jornalista, que foi sequestrado na Síria em 2012 foi a primeira morte a ser atribuída a Jihadi John, um britânico que aderiu à facção. De acordo com a entrevista exibida pela Sky, o britânico é o único membro do Estado Islâmico que tem autorização para matar ocidentais. A reportagem afirma ainda que o número de estrangeiros no grupo é massivo: são 70% dos combatentes seriam de fora da Síria, contra 30% de locais.

Pesquisadores temem pandemia de gripe na China e na Índia

Imagem: AFP 
      Pesquisadores alertaram, nesta quarta-feira (11/03), para os perigos da gripe aviária H7N9 na China e de uma mutação do vírus gripal A(H1N1) na Índia, que já mataram mais de 1.700 pessoas ao todo. Caso as autoridades chinesas não consigam controlar o comércio de aves vivas, a gripe H7N9 pode se transformar numa pandemia - uma epidemia que se propaga em escala continental. O alerta foi feito por uma equipe de cientistas, em estudo publicado na revista científica Nature.
        Um sinal de alarme similar foi feito na revista norte-americana Cell Host and Microbe por outros pesquisadores, que se preocupam com uma mutação do vírus gripal A(H1N1) na Índia, o que pode facilitar sua propagação. No estudo publicado pela Nature, epidemiologistas dirigidos por Yi Guan, da universidade de Hong Kong, tentaram entender porque o vírus H7N9, uma cepa virulenta que surgiu na China em 2013 e reapareceu em 2014. Para eles, a explicação está no comércio intenso de aves vivas no leste e no sul da China. Surgido inicialmente nas criações de aves da província oriental de Zhejiang, o vírus se propagou nos mercados de aves vivas das províncias vizinhas entre outubro de 2013 e julho de 2014, como mostram análises feitas sobre pacientes hospitalizados na cidade de Shenzhen.
    Para evitar a propagação do vírus, os pesquisadores pedem especialmente o fechamento dos mercados de aves vivas e a criação de abatedouros centralizados. O último balanço da Organização Mundial de Saúde (OMS), fornecido em 23 de fevereiro, trazia 571 casos de gripe H7N9 confirmados em laboratório. Destes, 212 terminaram em óbito.
Via: MSN

quarta-feira, 11 de março de 2015

A verdade sobre o Islã


     
       O mundo hoje está perplexo diante de tanta atrocidade cometida pelo Estado 
Islâmico. Mas muitos dizem que os terroristas do EI são fanáticos e não representam o ponto de vista da verdadeira fé muçulmana. Aqueles que querem ser "politicamente corretos", tentam mascarar a realidade da religião muçulmana, dizendo que o Islã é uma religião de paz.

        Será que isso é verdade? Abaixo você verá um vídeos de um ex-muçulmano mostrando a verdadeira face do Islã. 



O artigo abaixo foi escrito há algum tempo, pelo conferencista e apologista Dave Hunt, mas nunca foi tão atual:

       "Será que ser “politicamente correto” é uma mentira deliberada ou uma insanidade voluntária? Como se explica a mentira (que não tem nenhum exemplo para apoiá-la e centenas de exemplos para refutá-la) de que o islã é pacífico? Sem a violência pela qual começou, espalhou-se e agora se mantém, o islã seria uma seita obscura, não uma religião mundial.
       
       O islã fez “convertidos” pela espada desde a França até a China. Com velocidade e ferocidade assombrosas, a espada islâmica – “mais rápida que a romana, mais duradoura que a mongol, na mais espantosa proeza da história militar”– obrigou nações a se submeterem a Alá. Em números absolutos, os massacres foram maiores do que o Holocausto de Hitler. O historiador Will Durant chama a conquista islâmica da Índia de “provavelmente o período mais sangrento da História”.
       
       Ainda assim, persiste a mentira politicamente correta de que o islã é pacífico. Após assassinar os atletas israelenses durante as Olimpíadas de Munique, a OLP foi convidada a participar das Olimpíadas! Durante décadas a Federação Internacional da Cruz Vermelha tem honrado o Crescente Vermelho do islã, mas se recusa a reconhecer o Magen David Adom Vermelho (Estrela de Davi Vermelha) de Israel. Por ter falado contra essa fraude, Bernardine Healy foi forçada a pedir demissão do cargo de presidente da Cruz Vermelha Americana.
       
       Uma coisa é certa: mesmo que o “politicamente correto” possa enganar alguém por algum tempo, inevitavelmente trairá ainda nesta vida aqueles que o empregam – e seguramente trará o julgamento de Deus na eternidade que virá. No final, a verdade prevalecerá.

       Elliot Cohen, da Escola de Estudos Avançados da Universidade Johns Hopkins, escreveu no Wall Street Journal: “uma hora gasta navegando na internet resultará... no mesmo entendimento a respeito do islã encontrado durante a II Guerra Mundial ao se ler Mein Kampf (Minha Luta, de Hitler) ou os escritos de Lenin, Stalin ou Mao. Ninguém gosta de pensar que uma religião mundial tem algo profundamente agressivo e perigoso dentro de si... mas os verdadeiros líderes precisam mostrar essas verdades mesmo que sejam desconfortáveis e não muito agradáveis”.

       A Proclamação da Independência de Israel em 14 de maio de 1948 diz: “Estendemos a mão a todos os nossos países vizinhos e a seus povos numa oferta de paz... e apelamos a eles que estabeleçam laços de cooperação e ajuda mútua com o povo de Israel independente, estabelecido em sua própria terra... colocando nossa fé no Todo-Poderoso...”. Esse ramo de oliveira foi pisado pelo menos por cinco nações árabes que atacaram os colonizadores israelenses, ao mesmo tempo que Azzam Pasha, o secretário-geral da Liga Árabe, declarava: “esta será uma guerra de extermínio...”. O fato de que o extermínio de Israel éexigido pelo islã faz com que a paz real no Oriente Médio seja impossível – mas isso não é admitido porque deseja-se ser politicamente correto. Pela graça e pelas promessas de Deus, entretanto, Israel não foi e nem será exterminado.
(...) 
       Em 26 de março de 1979, o Ocidente se regozijou quando o presidente Carter foi mediador de um “tratado de paz” entre Menahem Begin, de Israel, e Anuar Sadat, do Egito. Carter queria citar um versículo da Bíblia e um verso do Corão sobre a paz. Existem em torno de 400 versículos bíblicos que mencionam a paz, mas foi achado apenas um verso no Corão. Carter declarou: “Lemos no Corão: ‘Se eles [os inimigos] se inclinarem para a paz, inclina-te para ela também e confia em Deus [Alá]...' (Sura 8.61). Então, vamos desistir da guerra... Nós oramos a Deus... que estes sonhos se tornem realidade”.

       O “sonho” do islamismo, contudo, não é o que Carter e Israel imaginaram. O verso diz “Alá”, não Deus – e Alá odeia os judeus! A Sura 8 é intitulada “Os Espólios” [de guerra]. O verso 65 diz: “” Profeta, exorta os crentes ao combate...”. Lemos no verso 67: “Não é digno de um Profeta fazer prisioneiros até que semeie a morte na terra”. A única paz oferecida é para os subjugados na jihad (guerra santa) que se rendem aos guerreiros islâmicos. “Paz” em árabe vem da palavra salam, que significa submissão – ao contrário da palavra hebraica shalom, que significa paz genuína entre amigos.

       Nenhum líder árabe tem autoridade para passar por cima da lei islâmica, assinando um acordo que permita aos judeus governarem qualquer território que o islã tenha possuído. Em 641 d.C. os islâmicos conquistaram a região que os romanos tinham renomeado como “Palestina” em 135 d.C. Eles não podem abrir mão dela, nem de qualquer outra terra que o islã tenha controlado,da França à China. E nem qualquer não-islâmico pode reinar sobre muçulmanos em qualquer lugar do mundo – o que inclui os Estados Unidos. Essa é uma doutrina central que todo muçulmano aprende nas mesquitas.

      Dividindo o mundo inteiro em dar al–Islam (casa da paz) e dar al-Harb (casa da guerra), o islã exige a jihad incessante, até que o mundo todo se submeta a Alá. Ahmad Hasan az-Zayat, autoridade islâmica moderna, escreveu em Al-Azhar: “A Guerra Santa é... obrigação divina. A religião do muçulmano é o Corão e a espada...”.

       De acordo com a sharia (lei islâmica) não pode haver paz real, mas apenas um cessar-fogo temporário, entre muçulmanos e não-muçulmanos. Esse fato pode ser verificado em vários textos, tais como War and Peace in the Law of Islam (“Guerra e Paz de Acordo com a Lei do Islã), escrito pelo professor Majid Khadduri, uma autoridade em lei islâmica. Como disse Alija Izetbegovic, líder islâmico na Bósnia: “Não pode haver paz ou coexistência entre a fé islâmica e as sociedades não-islâmicas...”. Assim é o islã! Mas os politicamente corretos não podem admitir essa desagradável realidade.
(...) 
      Pouquíssimos líderes cristãos têm a coragem de falar a verdade, como fez Jerry Falwell no programa 60 Minutos, dizendo que Maomé foi um terrorista, e, como afirmou Franklin Graham, que o islã é “muito perverso e maligno”. Infelizmente, depois ambos voltaram atrás. Muitos líderes de igrejas preferem ser politicamente corretos, embora o islã seja totalmente anticristão. Ele nega a divindade de Cristo, Sua morte pelos nossos pecados na cruz e Sua ressurreição – e tem perseguido e matado milhões de cristãos através da História.
(...) 
          Antes de 11 de setembro de 2001, muitas advertências foram ignoradas, tais como as da Comissão Nacional Contra o Terrorismo em 1988. Hoje estaremos repetindo o mesmo erro se nos recusarmos a levar o islã a sério. A Igreja está negligenciando o maior campo missionário do mundo, com a desculpa de que é “muito perigoso” ou sob a ilusão de que “Alá é o Deus da Bíblia” e que os islâmicos estão “mais próximos de nós do que imaginamos”. Que Deus nos livre desse engano!" 

(Dave Hunt - The Berean Call)


Paz á todos os irmãos.
Prof. Saulo Nogueira

terça-feira, 10 de março de 2015

Para que serve a exegese Bíblica?

       A interpretação incorreta de passagens bíblicas pode trazer sérios prejuízos para aqueles que prezam pela sã doutrina e, em alguns casos, pode até comprometer o verdadeiro sentido e a intenção do autor criando uma dificuldade interpretativa ou até mesmo uma heresia. Daí a grande importância da exegese bíblica. Mas o que significam exegese ?

   "Todas as heresias e aberrações doutrinárias são provenientes de interpretações errôneas da Bíblia e significados diferentes às palavras básicas da fé cristã. O sentido correto de um texto só é possível mediante a aplicação correta da exegese e da hermenêutica. O exegeta sincero procede conforme certos princípios básicos para uma análise honesta do texto. Para a interpretação é necessário considerar o sentido contextual, analógico e histórico. O vocábulo "exegese" vem do grego exegesis, duas palavras ek e egeomai, que juntas significam: "extraio, tiro, saco", de sacar, conduzir para fora. A "exegese" é a ciência da interpretação, é a extração do autêntico sentido da palavra. É a análise do que a palavra diz, e não do que eu quero que ela diga. As doutrinas bíblicas são de dentro para fora. Isso se chama exegese. As dos homens, são de fora para dentro, a eisegese. Esse último os cristãos ortodoxos rejeitam, mesmo que apareçam travestidas de roupagens bíblicas."[1]

       "Podemos afirmar também que "a exegese é o estudo cuidadoso e sistemático da Escritura para descobrir o significado original que foi pretendido. (...) É a tentativa de escutar a Palavra conforme os destinatários originais devem tê-la ouvido; descobrir qual era a intenção original das Palavras da Bíblia" [2]

        Quando lemos um capítulo ou versículos da Bíblia, por mais que saibamos que aquela passagem se destina também á nós hoje (pois a Palavra de Deus é viva), temos que entender que ela tinha um objetivo, um destinatário, um propósito um pouco diferente da nossa realidade. Tirar um texto do seu contexto pode acarretar em um sério problema interpretativo. Por exemplo: algumas pessoas pegam sua Bíblia e pedem á Deus que falem com elas. Abrem aleatoriamente em qualquer versículo, completamente descontextualizado e acreditam que a sua interpretação pessoal ou sua "eisegese" seria a resposta de Deus para os seus problemas. Conta-se que certo cristão pegou sua Bíblia e foi ver o que Deus tinha para ele. Abriu aleatoriamente e caiu em Mt. 27.5:  "E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar."
Pensou: bom, vamos ver o que Deus quer falar. E abriu novamente sua Bíblia. O texto que saiu foi Lc. 10.37: "E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira."

       Será que Jesus queria que o irmão fosse se enforcar como Judas? Ou corremos sérios riscos quando descontextualizamos os versículos Bíblicos? Não podemos colocar as nossas emoções, sentimentos e vontades acima da exegese."O que fala a mim" ou "o que me toca" são preocupações egocêntricas de quem quer ver na Palavra de Deus uma caixinha de promessas, pronta para tirarmos bênção e prosperidade, sem entender que existe um "se" por trás dessas dádivas de Deus. A "caixinha de promessas" só mostra o que você vai receber, mas não traz as condições para isso.

A Bíblia e as seitas

       De todos os livros do mundo, creio que a Bíblia seja o mais maltratado, pois muitas pessoas usam de passagens isoladas para construir doutrinas e seitas. As inúmeras seitas cristãs ou igrejas pseudocristãs se utilizam de interpretações equivocadas para embasar as mais variadas heresias e distorções. Por exemplo: algumas igrejas neopentecostais se utilizam do Antigo Testamento para criar as mais absurdas campanhas em seus templos, ignorando completamente a sociedade, cultura, dispensação, cronologia e propósitos divinos para a ocasião. Se utilizam de "atos proféticos" e de elementos sincréticos, como Arca da Aliança, Candelabro, Talit, kipá desassociando esses elementos de seus reais propósitos e fazendo um tremendo malabarismo e uma péssima exegese para tentar se utilizar desses recursos na atual dispensação. 

       Seitas como os testemunhas de Jeová e os mórmons, além de usarem de uma falsa interpretação, mutilam o texto bíblico ou complementam com outras literaturas "divinamente" reveladas. Os espíritas vão além, criando a sua própria interpretação dos textos sagrados, negligenciando completamente a boa hermenêutica. E, ainda grupos ortodoxos, que por falhas na observância das regras de exegese, criam doutrinas que escravizam seus membros, proibindo coisas que a Bíblia não proíbe ou colocando fardos pesados sobre seus membros, baseados em opiniões pessoais, doutrinas humanas, falsa piedade ou interpretações particulares.

E o Espírito Santo? Como que Ele ilumina os cristãos para compreenderem a Palavra?


       "Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.(1 Coríntios 2:14-16)


       Um professor Universitário de Teologia pode compreender perfeitamente toda a Doutrina Bíblica mas ser um ateu. Ele pode saber usar todas as regras de Hermenêutica  e exegese, conhecer as línguas originais, saber interpretar corretamente as parábolas, símiles, alegorias e mesmo assim ser um descrente inveterado. Ele pode fazer aquilo que a nossa razão e inteligência permite, mas se ele não tiver uma disposição intelectual para aceitar aquilo que ele conhece, ou seja, permitir que o Espírito Santo, o ilumine para aplicar em sua vida o conhecimento divino, ele não passará de um mero entendedor de regras.  

       "Não há dúvidas que a Bíblia exige um conjunto diferente de regras. É preciso que o intérprete seja iluminado espiritualmente para que possa compreender a Escritura.Todavia é preciso não exagerar na dose. Não há duas lógicas e duas hermenêuticas no mundo, uma natural e outra espiritual. O que Paulo tem em mente em 1Coríntios 2.14-16 é a aplicação e a significação pessoal do significado básico que se depreende de suas palavras. É lógico que o indivíduo precisa também revestir-se de um estado mental e de uma disposição intelectual própria para começar a compreender assuntos para os quais não se acha naturalmente inclinado - seja no campo da astrofísica, da matemática, da poesia ou da Bíblia. Consequentemente, não se pode tomar a palavra de Paulo e afirmar com base nela que sem o Espírito ninguém pode compreender a Bíblia, a menos que se deixe guiar por Ele. Tal afirmativa contradiz frontalmente tanto a experiência quanto os ensinamentos da Escritura, segundo o qual os homens serão julgados também por rejeitarem aquilo que a Bíblia declara ser extremamente claro a todos, porque recusam-se a aceitá-lo.(...) Cremos que é obra especial do Espírito Santo convencer as pessoas a entenderem essa relação, acreditarem nela e a viverem de acordo com ela. Isso, porém, não contradiz o fato de que Deus quis que Sua revelação fosse compreendida".[3]

        "Em contraste com o homem espiritual está o homem natural. A palavra para natural (psychikos) sempre denota “a vida do mundo natural e aquilo que pertence a ele, em contraste com o mundo sobrenatural, que é caracterizado pelo pneuma (espírito)”. Portanto, o homem natural é “aquele que possui... simplesmente o órgão da percepção puramente humana, mas que ainda não possui o órgão da percepção religiosa no... espírito”. O homem natural possui apenas os poderes comuns do homem separado de Deus; como tal, ele não compreende as coisas do Espírito de Deus... e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Visto que as habilidades naturais do homem “são totalmente corruptas por causa do pecado, consequentemente toda a atividade de sua alma e mente será obscurecida”[4]

     As regras de hermenêutica e exegese Bíblicas servem como um norteador para estudantes, professores, críticos e cristãos, crentes e descrentes e para um bom entendimento dos textos e doutrinas, mas ela é ineficiente para salvar o pecador, pois essa é a função do Espírito Santo de Deus, que "convence o homem do pecado, da justiça e do juízo" (Jo. 16.8) Mas isso não significa de devemos deixar de lado o estudo sistemático da Palavra de Deus, pois na hora de instruirmos as pessoas no caminho da Salvação, ou argumentarmos com pessoas escravizadas pelas seitas, o Espírito Santo usará o nosso conhecimento e nos lembrará das palavras previamente aprendidas, "para estarmos sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós."(1Pe. 3.15)

       A hermenêutica, como toda ciência, tem seus critérios e métodos que se não forem bem observados trarão um resultado final diferente para cada observador. E infelizmente temos visto isso muito por aí.

Professor Saulo Nogueira
Paz á todos que estão em Cristo Jesus.


Referências Bibliográficas:

[1]Soares, Ezequias. Manual de Apologética cristã. Defendendo os fundamentos da verdadeira fé bíblica - São Paulo; 2º edição: CPAD, 2003

[2]D. Free, Gordon, Stuart, Douglas. Entendes o que lês? São Paulo; 2º edição: Editora Vida Nova, 1997

[3]Geisler, Norman L. A inerrância da Bíblia - São Paulo: Editora Vida, 2003

[4]Comentário Bíblico Beacon - Rio de Janeiro; 1° edição: CPAD, 2006

segunda-feira, 9 de março de 2015

Livros que não podemos deixar de ler: "Não tenho fé suficiente para ser ateu."

       "Idéias com o objetivo de destruir a fé cristã sempre bombardeiam os alunos do ensino médio e das universidades. Este livro serve como um antídoto excepcionalmente bom para refutar tais premissas falsas. Ele traz informações consistentes para combater os ataques violentos das ideologias seculares que afirmam que a ciência, a filosofia e os estudos bíblicos são inimigos da fé cristã." 

      "Antes de tocar a questão da verdade do cristianismo, essa obra aborda a questão da própria verdade, provando a existência da verdade absoluta. Os autores desmontam as afirmações do relativismo moral e da pós-modernidade, resultando em uma valiosa contribuição aos escritos contemporâneos da apologética cristã. Geisler e Turek prepararam uma grande matriz de perguntas difíceis e responderam a todas com habilidade. Uma defesa lógica, racional e intelectual da fé cristã. Os autores desmontam as afirmações do relativismo moral e da pós-modernidade, resultando em uma valiosa contribuição aos escritos contemporâneos da apologética cristã."

       Livro indispensável para aqueles que amam Apologética cristã e necessitam de bons argumentos para defenderem sua fé. Boa leitura.

Autores: Norman Geisler e Frank Turek.
Categoria: Formação Teológica.
Editora Vida Acadêmica

quinta-feira, 5 de março de 2015

Pode um cristão defender o Impeachment de Dilma Rousseff?


       O Brasil está passando por uma de suas mais severas crises. Corrupção, mal uso do dinheiro publico, falência estatal, alta do dólar, economia desaquecida, volta da inflação e a aprovação de leis arbitrárias, tem nos trazido a sensação de que estamos mergulhados num mar de lama. Diante disto, uma enorme parcela da população  tem demonstrado sua insatisfação com o governo Dilma Rousseff. Nessa perspectiva, juristas de renome tem falado do impeachment e de improbidade administrativa, além é claro, de milhões de cidadãos, que  tem defendido a ideia de que mediante as vias legais, Dilma  sofra um  impeachment governamental.

       Pois bem, diante da defesa do impeachment da presidente, cristãos defensores do partido dos trabalhadores, e por conseguinte de Dilma, tem afirmado que todo aquele que apoia o impedimento da presidente está desobedecendo a Biblia (Rm 13) e que em virtude disto está pecando contra o Senhor.


       Caro leitor, isto posto, julgo que seja necessário, explicar à luz das Escrituras que defender o impeachment de um governante não significa de maneira alguma ou desrespeitar as Escrituras, senão vejamos:

      Primeiramente torna-se necessário que entendamos que as Escrituras ensinam que  nossa obediência a Deus não é opcional. Na verdade, somos chamados a obedecer ao Senhor em tudo e em todas as coisas. Todavia, ao contrário disto,  a nossa submissão às autoridades governamentais, devem ser constantemente avaliadas. Na verdade, o cristão necessita averiguar se as leis aplicadas e defendidas pelos governantes infringem os princípios bíblicos, induzindo assim o servo de Cristo  a cometer atos contrários à inerrante Palavra de Deus. O reformador francês João Calvino afirmava que a desobediência civil ou a rebelião somente se justificam quando o Estado quer obrigar as pessoas a desobedeceram a Deus. Segundo as Escrituras, se isso efetivamente acontecer devemos recusar obedecer as leis contrárias a Palavra do Senhor  permanecendo fiéis àquele que nos salvou. (Atos 4. 19-21, 31; Daniel 3:14-23). Calvino também dizia que apesar do Estado ser fruto de uma ordem divina, ele não pode ocupar em hipótese alguma o lugar de Deus. O reformador também afirmava que apesar de Deus ter  ordenado o governo, Ele continua sendo Senhor sobre a sua ordenação, e o governo continua  sujeito a Ele.

       Em segundo lugar, o processo de impeachment em nosso país não é um golpe de Estado, nem tampouco uma insubordinação ao governo estabelecido. No Brasil. o Impeachment de um governante é uma regra constitucional e republicana, portanto, lícita. Segundo a constituição brasileira, (Constituição Brasileira, Artigo 85, V) o presidente da República dentre inúmeras responsabilidades, deve zelar pela probidade da administração, o que não tem sido feito pela presidente Dilma Rousseff, visto que órgãos públicos como a Petrobrás foram nos últimos anos saqueados por políticos inescrupulosos.

       Vale a pena ressaltar que a lei suprema de  um Estado Democrático de Direito é a sua Constituição, portanto, ao defender o impeachment da presidente, o cidadão não comete nenhum tipo de desobediência civil. Antes pelo contrário, ele submete ao Congresso Nacional o desejo de grande parte da população, que investida de direito constitucional, clama aos seus congressistas que mediante votação justa e transparente, intervenha no governo de um presidente, destituindo-o do cargo, reconduzindo assim o país as vias da decência, moralidade e probidade administrativa.

Pastor Renato vargens, Via Púlpito Cristão

quarta-feira, 4 de março de 2015

Eu sou um fundamentalista!

     As pessoas erroneamente associam sempre fundamentalismo com pessoas violentas, cegas, despóticas, ditadoras e cruéis. Infelizmente, essa é a realidade em algumas religiões, pois seus fiéis se apegam aos seus fundamentos, ou os deturpam de acordo com suas conveniências. Em relação ao termo Fundamentalismo, o Dicionário online Priberam traz em uma de suas definições: "Doutrina que defende a fidelidade absoluta á interpretação literal dos textos religiosos". Ou seja, ser fundamentalista é defender a fidelidade, a base doutrinária, os princípios da fé que professamos e, acima de tudo, buscar resgatar esses valores. 
         Mas qual o fundamento da fé cristã? São os ensinamentos de Jesus e de seus apóstolos! Para argumentar sobre esse assunto, quero me prender aqui somente no Novo Testamento e seus  ensinamentos.

      O fundamento do cristão é a Bíblia. Para um cristão que crê na Bíblia, especificamente no Novo Testamento, ele deve observar e pôr em prática aquilo que ele ensina, ou seja, o amor, a paz, a tolerância, o perdão, etc. Até mesmo o maior inimigo do cristianismo é forçado a reconhecer que Jesus, além de pregar sobre essas características, Ele próprio foi o modelo absoluto daquilo que Ele ensinava. Só o sermão do monte contraria qualquer um que diz que o Cristianismo não ensina os fundamentos supracitados. E nós como cristãos devemos seguir aquilo que foi deixado pelo nosso Mestre. Vamos analisar apenas alguns poucos versículos:

“Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34). 

“Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete” (Mt 18.21-22). 

“Então, ajoelhando-se (Estêvão), clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas palavras, adormeceu” (At 7.60). 

“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25). 

“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens” (1 Tm 2.1). 

“Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor” (Fp 4.5). 

     Todos esses textos bíblicos demonstram que Jesus Cristo, o fundamento de todo cristão convicto, detesta a violência e em lugar dela prega o amor – até mesmo o amor aos inimigos – que Ele mesmo viveu. Neste sentido a vida de Jesus Cristo é única no mundo, independentemente de que seja considerado revolucionário, profeta, insano ou Filho de Deus. Em resumo, nenhum “cristão” que propague ou use de violência é fundamentalista. Pois dessa forma ele se opõe completamente aos mandamentos de Deus e ao ensino de Jesus Cristo. Norbet Lieth, grande escritor e Conferencista, escreveu na revista Chamada: 

       “... Por exemplo, a luta entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte não foi uma guerra civil entre fundamentalistas cristãos, mas apenas um conflito em que a religião serviu como pretexto. O mesmo vale para a Guerra dos Trinta Anos: nem os católicos nem os protestantes podiam basear-se em seu fundamento – o Novo Testamento e os ensinos de Cristo – para justificar-se. As cruzadas medievais e a terrível Inquisição nunca foram obras de cristãos fundamentalistas, mas de fanáticos tomados por um ódio cego, que no fim das contas não passavam de bárbaros sem Deus em túnicas cristãs. Já um cristão fundamentalista deveria ser insuperável em sua verdadeira humildade e em suas atitudes pacíficas. ’’ 

         "Afinal, quem chega à fé em Jesus recebe o Espírito Santo (Ef 1.13), que permanece nele para sempre (Jo 14.16-17) e produz o seguinte fruto: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros” (Gl 5.22-26). 

         Que julga ser um cristão autêntico deve apresentar estas qualidades, ou seja, estes frutos. Como alguém que mata em nome da fé, tortura, persegue pode ser considerado um cristão fundamentalista se eles não seguem os mínimos padrões da fé? 

    "De qualquer forma, nesse contexto a designação “cristão fundamentalista” certamente deve ser considerada um grande elogio. Também aqui os frutos falam por si. A fundação da Cruz Vermelha, por exemplo, tem sua origem no pensamento e nos fundamentos da fé cristã. A maioria das instituições sociais e a construção de hospitais igualmente é algo que devemos ao cristianismo.”Acrescenta Lieth. 

     Eu sou um Cristão fundamentalista (dentro da concepção do que eu acredito ser fundamentalista), pois acredito que eu sigo os fundamentos da fé Cristã, (pelo menos me esforço pra isso), como o amor incondicional ao próximo, a bondade, a tolerância, o respeito e acima de tudo a Fé em Jesus. Pra mim isso é ser fundamentalista. Aquele que está firme nos fundamentos, que segue a Plenitude dos ensinamentos de Cristo e vive de acordo com Sua Palavra.

Paz á todos que estão em Cristo Jesus.
Prof. Saulo Nogueira