Por Renato Vargens
Em época de eleição os púlpitos de algumas igrejas evangélicas ficam lotados de políticos. Para piorar a situação muitos desses senhores durante os anos que antecedem o pleito, negligenciam Cristo, seu evangelho e o povo de Deus, todavia, bastam as eleições se aproximarem que essa corja se aproxima da igreja na expectativa de conseguir votos que os conduza a um novo mandato.
Pois é, confesso que estou impressionado com a quantidade de candidatos dispostos a irem a igreja e a "cultuar" a Cristo. Há pouco recebi o pedido de um "crente" candidato a deputado federal querendo o meu apoio incondicional. Noutra ocasião, um destes políticos oportunistas, me pediu a oportunidade de compartilhar seu "plano de governo" numa cerimônia fúnebre que na ocasião oficializei. Complicado sabe?
É o que penso, é o que digo!
Na semana passada fui surpreendido com a ida da presidente Dilma a uma igreja evangélica (pela foto dá pra ver qual a igreja). Na ocasião a "camarada Estrela" leu a Bíblia, pediu orações e cantou louvores. Ora, vamos combinar uma coisa? A presidente depois que se elegeu em 2010 nunca foi uma igreja, antes pelo contrário, defendeu com unhas e dentes conceitos e valores que nós cristãos abominamos e agora a eleição se aproxima se dispõe a ir a igreja e pedir a bênção de Deus?
Prezado amigo, eu não sou simplista nem tampouco ingênuo, até porque, bem sei que os outros candidatos a presidência farão a mesma coisa. No entanto, choca-me ver pastores "comercializando a fé". Caro leitor, pra vergonha do evangelho de Cristo e tristeza daqueles que amam ao Senhor, os lobos (ops) digo, alguns pastores, tem feito negócios escusos em troca de apoio e benesses para a igreja do Cordeiro. (II Pedro 2:1-3) Todavia, a contrário destes, decidi que o púlpito da minha igreja está fechado pra todo aquele que usa do nome de Deus para fins pessoais e que por mais que tentem me convencer ao contrário eu não abrirei espaço na liturgia de minha comunidade local para qualquer tipo de campanha política.
Nota do Blog: Penso ser um tremendo absurdo e falta de reverência pastores permitirem que seus púlpitos sejam usados como plataforma política e de discursos mentirosos, para receber benefícios daqueles que estão almejando o poder. Púlpito é lugar de se pregar a Palavra de Deus, instruir o povo na Verdade e Glorificar o Nome do Nosso Senhor Jesus Cristo. Se querem pedir votos ou lançar suas candidatura e planos de governo, estão dentro do seus direitos, e é louvável que ouçamos suas propostas e analisemos suas intenções. Mas há lugares apropriados para isso e jamais nos púlpitos de Igrejas.
Prof. Saulo Nogueira
Prof. Saulo Nogueira
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