
Resumidamente
se baseia em três premissas básicas:
Tudo que começou
a existir tem uma causa;
O
Universo começou a existir;
Logo, o
Universo tem uma causa.
Podem
parecer simples, mas esses argumentos são irrefutáveis e nos levam á certeza de
um agente Criador, pois a cosmologia moderna indica que o Universo físico
teve um ponto inicial de existência. Se o Universo teve um ponto inicial de
existência, então ele tem que ter uma Causa não física que exista fora do tempo
e do espaço. Logo, é pelo menos plausível que o nosso Universo tenha sido
feito do nada pelo Criador.
O aluno
também se utiliza de outro argumento bem conhecido: o argumento Teleológico (do
grego Telos – finalidade e logia – estudo, tratado), que se baseia na premissa
de que a ordem e o ajuste fino do universo e da criação apontam para uma mente
criativa e inteligente.
“O ajuste fino é
de dois tipos. Primeiro, quando as leis da natureza são expressas como equações
matemáticas você encontrará nelas certas constantes, como a constante que
representa a força da gravidade. Estas constantes não são determinadas
pelas leis da natureza. As leis da natureza são consistentes com uma ampla gama
de valores para estas constantes. Segundo, em adição a estas constantes,
existem certas quantidades arbitrárias colocadas como condições iniciais sobre
as quais as leis da natureza operam, por exemplo, a quantidade de entropia ou o
equilíbrio entre matéria e antimatéria no universo. Agora, todas estas
constantes e quantidades arbitrárias se encaixam em uma extraordinária faixa
estreita de valores que permitem a existência de vida. Se estas constantes ou
quantidades fossem alteradas em menos do que a largura de um fio de cabelo, o
equilíbrio que permite a existência de vida seria destruído e nenhum organismo
de qualquer espécie poderia existir.”[2]
Começando nas estruturas em larga
escala no Universo até ao mundo microscópio das partículas subatômicas, a
ciência revelou uma ordem espantosa no nosso Universo. Desde as galáxias mais
distantes até os microrganismos presentes no nosso corpo, apresentam uma
complexidade tão grande que é impossível atribuir essas características ao mero
acaso. De fato o nosso Universo não precisava ser assim: existe muito mais
probabilidades de um universo ser caótico do que ser ordenado. Se Deus não
existe, seria muito pouco provável que o nosso Universo fosse ordenado,
pois a tendência natural era justamente o oposto, ou seja: o caos. No entanto,
a partir das nossas observações e das nossas experiências diretas, sabemos que
mentes criam sistemas ordenados, e desde logo, parece muito mais provável
que um Agente Racional tenha ordenado o nosso Universo.
Mas porque algumas pessoas teimam
eu querer matar Deus? O Pastor Renato Vargens resume bem a questão no seu Blog pessoal:
"Se Deus não existe, também não existe
lei, muito menos pecado, o que viabiliza como relativiza a prática de todo tipo
de iniquidade.
Se Deus não existe, não existe
salvação, muito menos punição eterna.
Se Deus não existe não existem valores
morais e sim tabus que precisam ser quebrados.
Se Deus não existe, deuses podem ser
fabricados de acordo com as conveniências humanas, proporcionando assim que a
criatura manipule o criador conforme suas crenças, vontades e pecados.
Se Deus não existe tudo é válido, todo
tipo de pecado é justificável, todo tipo de imoralidade é permitida."
Ou como dizia Dostoiévski: Em um mundo
sem Deus, tudo é permitido.
Tudo isso me faz lembrar de um hino
muito conhecido, que nos traz a certeza e a paz daqueles que creem na
existência do Deus Todo Poderoso:
“(...) Porque Ele vive, posso crer no
amanhã (...)”
Paz á todos que estão em
Cristo.
Professor Saulo Nogueira
Bibliografia:
[1]Moreland, J.P.& Craig, William Lane. Filosofia e Cosmovisão Cristã.
[2]Craig, William Lane. O Novo ateísmo e o cinco argumentos para existência de Deus.
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